Prosa & Política

Por José Luiz Nunes Moreira

Eleição municipal deve passar pelo crivo de novas lideranças

O surgimento de novas lideranças políticas município de Amambai vai alterar o cenário político no processo para escolha dos candidatos que pretendem comandar os destinos do município a partir de 2013.

A projeção de jovens lideranças classistas como a do presidente do Sindicato Rural de Amambai, Christiano Bortolotto, do presidente da Associação Comercial e Empresarial de Amambai, Rodrigo Selhorst, e também do médico ortopedista, Dr. Bandeira, tem sido assunto constante nas rodas de debate político no município.

No contexto, podemos citar a disposição política dos recentes candidatos a deputado estadual Carlinhos e a deputado federal Gilmar Vicentin – que tiveram votação expressiva dos amambaienses. Tem-se ainda o advogado Odil Puques e o vice-prefeito José Aparecido Aguiar, que sonham, um dia, serem mandatários maiores de Amambai, terra natal de ambos.

Esta turma vai dar trabalho e exigir muita ginga política das tradicionais lideranças políticas do município que são o atual prefeito Dirceu Lanzarini e o ex-prefeito Sérgio Barbosa.

Vitórias sem premissas

Não é determinante… muito se discutiu o fato da candidata a presidente da república, Dilma Rousseff, não ter sido eleita para nenhum cargo político e de estar buscando o cargo político maior da nação sem nenhuma aprovação popular anterior.

A história da conquista do poder executivo não coloca como premissa esta experiência: haja vista que a Dilma foi eleita presidente da república e é bom lembrar que aqui em Amambai os últimos prefeitos também não passaram pelo crivo popular antes de serem eleitos: Geraldo Felipe Correa, Dirceu Lanzarini e Sérgio Barbosa.

Viagem noturna

Sugiro que o governador André Puccinelli faça uma viagem noturna no trecho Amambai/Ponta Porã.

Acredito eu que somente uma aventura desta poderá sensibilizar o responsável pela conservação desta rodovia a tomar atitude e respeitar as famílias que são obrigadas a trafegar pela mancha preta (com inúmeros remendos e sem sinalização) que demarca o trecho de cerca de 80 quilômetros.

Ainda é tempo de o governador correr o risco de fazer a aventura e assim determinar ao seu secretário de obras (Girotto) – que por sinal foi muito bem votado na região, a implantar pelo menos a sinalização horizontal.

Lembrando que pode ser uma boa oportunidade para deputado mais votado nesta eleição justificar o punhado de votos que conseguiu de muita gente que tem que se aventurar pelo escuro caminho da Guairá-Porã.