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quinta-feira, 28 de março de 2024

Prosa & Política

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24/02/2012 23h31 – Atualizado em 24/02/2012 23h31

Prosa & Política

Por José Luiz Nunes Moreira

Festas Populares e Poder Público

Nesta edição vamos atacar mais de prosa do que de política partidária. Porém, não deixaremos de estar descrevendo sobre ciência política quando provocamos o poder público a refletir sobre suas ações ou falta de ações no fomento ao desenvolvimento da cultura no nosso município.

Neste sentido, vamos começar pelo carnaval ou pela inexistência desta festa popular no nosso município. Inúmeras pessoas, principalmente a juventude, manifestaram descontentamento pelo fato de não ter havido nenhum baile de carnaval no município.

Alguns cidadãos, os mais abastados e mais dispostos, aproveitaram o feriadão para curtir uma praia ou prestigiar os bailes carnavalescos que ocorreram nos municípios de Bonito, Fátima do Sul, Naviraí, Itaquiraí, Mundo Novo, Japorã e Aral Moreira.

Usando a premissa de que o município de Amambai tem que se fortalecer como polo regional – tese bastante defendida pelos agentes políticos, será que a realização de um carnaval – bancado com recursos públicos – não estaria garantindo a permanência de centenas de pessoas no município, atraindo outras centenas dos municípios circunvizinhos e movimentando bares, lanchonetes, hotéis e postos de combustível e, com isso, fortalecendo a cidade crepúsculo como referência para se curtir esta festa popular que atrai gente do mundo todo.

Quem sabe a manifestação feita por estes foliões que foram obrigados a gastarem suas energias e recursos financeiros noutras bandas está inserida neste contexto.

É um assunto que a administração municipal, através da Fundação de Desporto e Cultura (Fundesc), deve atentar-se e, quem sabe, aproveitar o ensejo para preencher o cargo de diretor de cultura – que há meses está vago. Pois, uma pessoa disponível para a função poderá debater com os agentes culturais do município uma política cultural, firmar parceria e, quem sabe, no futuro, Amambai poderá tornar-se um polo regional cultural.

Já que estamos falando em cultura é bom lembrar que a administração municipal tem ficado alheia aos projetos culturais que são desenvolvidos no município pela Associação Cultural de Amambai (Festival do Folclore, aulas de dança, violão, cerâmica e de ilustração) e pela Associação Casa Paraguaia (aulas de violão e de músicas regionais). De imediato, a cadência de um servidor público para o Museu José Alves Cavalheiro, pode ser um bom começo.

José Luiz Nunes Moreira, jornalista.

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