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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Sobre o perdão nosso de cada dia!!!

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29/02/2016 07h15- Atualizado em 29/02/2016 07h15

Conversa nada fiada

Por Odil Puques

Dias desses faleceu uma minha vizinha, idosa, do alto dos seus oitenta e poucos anos. Contrariando o senso comum, a família fez o velório na própria residência, onde os amigos e familiares foram prestar as últimas homenagens.

Mas o que mais chamou a atenção, foi como uma das filhas, que é religiosa, conduziu as exéquias. Lembrou das qualidades e dos defeitos da mãe ali estendida e exortou a todos os presentes, que se quisessem poderiam dizer o que nunca foi dito e principalmente pedir perdão.

Um por um os filhos e filhas foram pedindo perdão à mãe, por atos, palavras e omissões que cometeram ao longo da vida e que em algum momento poderia tê-la magoado. Os demais idem, inclusive nós, vizinhos.

Essa é a lição. Demoramos demais para falar às pessoas ao nosso derredor o quanto são importantes, como são amadas, talvez não consigamos expressar, mas ouvir todos podemos. Não convivemos o suficiente, fazemos poucas visitas, compromissados com as tarefas diárias, estamos ocupados demais com o emprego, trabalhos, futebol, estudos, viagens, pizza que o tempo, sempre senhor da razão, está passando pelos vãos.

A vizinha talvez tenha ouvido nossas excusas, mas não precisava ser assim, em vida os seus poderiam ter lhe dito tudo que disseram e a alma de ambos ficaria mais leve.

Vá procure sua mãe, seu pai e todos os seus para simplesmente dizer, ouvir e conviver antes que tenha que fazê-lo quando estiverem em outros planos.

O autor é advogado e escreve semanalmente nesta coluna.

Sobre o perdão nosso de cada dia!!!

Sobre o perdão nosso de cada dia!!!

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