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quinta-feira, 28 de março de 2024

Dia Mundial da População destaca importância de planejamento familiar

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12/07/2018 13h24

Cerca de 214 milhões de mulheres em países em desenvolvimento não têm acesso a métodos anticoncepcionais; para diretora executiva do Fundo de População da ONU, Unfpa, recurso é essencial para alcançar o desenvolvimento sustentável.

Fonte: ONU News

O Dia Mundial da População, marcado a 10 de julho, destaca este ano o planejamento familiar como um direito humano.

Para a diretora-executiva do Fundo da ONU para a População, Unfpa, Natalia Kanem, este recurso “não é apenas uma questão de direitos humanos, é central para o empoderamento das mulheres, para reduzir a pobreza e alcançar o desenvolvimento sustentável”.

Recursos

Em nota, Kanem afirma que, nos países em desenvolvimento, 214 milhões de mulheres ainda não têm acesso a estes métodos. Entre as razões estão a falta de informação, serviços ou apoio de seus parceiros e comunidades.

A chefe do Unfpa acredita que isso “ameaça a capacidade das mulheres de construir um futuro melhor para si, para suas famílias e suas comunidades”.

A meta da agência da ONU é acabar com todas as necessidades sem resposta até 2030. Natalia Kanem afirma que se todos os países desenvolvidos doassem 20 centavos por pessoa, seria possível atingir os objetivos de financiamento.

**Importância **

Em entrevista à ONU News, o assessor sênior do Unfpa, Elizeu Chaves, também destacou a importância do tema deste ano.

“É um tema central, porque o acesso ao planejamento familiar é determinante, principalmente para meninas e mulheres poderem planejar seu futuro, terminar os estudos, seguir no mercado de trabalho e estar em condições de igualdade com os homens. É fundamental que a gente perceba que o planejamento familiar como direito é um mecanismo de empoderar as mulheres, o que traz benefícios para a sociedade como um todo e que a gente deve priorizar nos próximos anos.”

Métodos perigosos

Para marcar este dia, o Unfpa reuniu dezenas de exemplos de formas perigosas e ineficientes que as pessoas em todo o mundo usam para tentar evitar a gravidez.

A agência diz que “estes métodos, muitas vezes com base em rumores e mitos, vão desde químicos nocivos, como desinfetantes, a utensílios de casa como esponjas de cozinha”.

O Unfpa afirma que “todos estes métodos podem ser perigosos para quem os usa, se as pessoas tiverem sexo sem proteção”.

A agência diz que estes exemplos destacam “a necessidade urgente de melhorar o acesso e a informação sobre planejamento familiar moderno e de confiança”.

Direito

Este ano, marca-se o 50º aniversário da Conferência Internacional de Direitos Humanos de 1968 que, pela primeira vez, considerou o planejamento familiar como um direito humano.

O documento final da conferência, conhecido como Proclamação de Teerã, declarou que os pais têm o direito humano básico de determinar, de forma livre e responsável, o número e o intervalo entre nascimento de um filho e a gravidez de outro.

Segundo a ONU, “mulheres e meninas têm o direito de evitar o esgotamento e perigo de muitas gravidezes muito próximas umas das outras”.

De acordo com a organização, “homens e mulheres têm o direito de escolher quando e com que frequência abraçam a paternidade”.


Planejamento familiar é considerado um direito humano há 50 anos.


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