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quinta-feira, 25 de abril de 2024

PT mira em prefeituras estratégicas para dar a volta por cima em MS

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04/03/2019 19h15

Com bancadas estadual e federal reduzidas pela metade, partido que tomar fôlego organizando diretórios municipais e elegendo também maior número de vereadores

*Fonte: Danúbia Burema/Midiamax *

Após perder espaço nas últimas eleições, o PT planeja dar a volta por cima em Mato Grosso do Sul mirando em cidades estratégicas na disputa pelas prefeituras em 2020.

“O PT tem tudo para voltar a ser novamente uma alternativa política para o País. Aqui no Estado, a gente pretende priorizar alguns municípios com candidaturas a prefeito. Não vamos ter candidatos a prefeito em todos as cidades, vamos eleger as prioritárias”, adiantou o deputado estadual e 3º secretário na Assembleia Legislativa, Pedro Kemp.

“As eleições municipais vão ser um marco para restabelecer nosso crescimento político e eleitoral”, aponta o deputado estadual Cabo Almi. Por isso, a legenda iniciou seu processo de estruturação e neste mês de março irá se reunir com lideranças de todo o interior do Estado.

Com a derrota na disputa para o Senado e após ver reduzidas as bancadas estadual e federal em 50%, a intenção de quem garantiu mandato é oxigenar o partido. Para isso, os parlamentares apostam na renovação dos diretórios municipais e na busca de novos nomes para compor seus quadros.

Já sobre o comando regional, os deputados dizem ainda não haver discussão de nomes. Também não há confirmação de reeleição do atual presidente regional, o ex-governador Zeca do PT. Afastado por 90 dias por questões médicas, ele deve permanecer à frente da legenda pelo menos até o próximo semestre.

Representatividade

Outra aposta do PT/MS é eleger o maior número de vereadores, para garantir representação nos municípios onde não haverá nomes a prefeito. “Vamos fortalecer as nossas chapas para que esses vereadores sejam porta-voz”, adiantou Kemp. De acordo com ele, é necessário “organizar melhor o PT” para superar os desgastes sofridos no âmbito nacional.

Primeiro suplente da coligação, o ex-deputado Amarildo Cruz acredita que a onda de conservadorismo que tomou conta da política não apaga o legado histórico de contribuições do Partido dos Trabalhadores à sociedade. Mas defende que o PT se estruture para fazer frente nas próximas disputas. “O partido não pode ficar acuado no canto da parede sem ter uma estratégia forte”, declarou.

Partido viu bancada estadual ser reduzida pela metade nas últimas eleições / Foto: Divulgação

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