29/02/2012 16h05 – Atualizado em 29/02/2012 16h05
Fonte: Brasil 247
O analista financeiro Thiago dos Santos Pereira esteve no Hopi Hari 13 dias antes da morte de Gabriella Yukari Nichimura, de 14 anos, que caiu do brinquedo La Tour Eiffel na sexta-feira 24. O jovem conta que foi ao mesmo brinquedo e, no dia, duas cadeiras já apresentavam falhas, conforme relato de um funcionário do próprio parque.
Em entrevista por e-mail, ele afirma que estava com dois amigos, mas por conta do defeito em duas das cadeiras, não poderiam ficar juntos em uma mesma fileira, que comporta quatro assentos. “Perguntei ao funcionário se as cadeiras não estavam funcionando, ele me disse que não, e me instruiu sentar em outro carro”. Tiago diz, no entanto, que o funcionário voltou atrás e afirmou que ele poderia usar um dos assentos disponíveis.
Thiago relata que a viagem não foi tão tranquila, pois no momento em que o brinquedo subiu, percebeu que o carro estava tremendo e balançando mais que o normal. Tanto Tiago quanto seus amigos já tinham ido ao brinquedo outras vezes naquele mesmo dia, mas sentaram em outro carro e não tiveram a mesma sensação.
Segundo relatos de testemunhas, a trava de segurança da cadeira onde Gabriella estava abriu no momento em que o brinquedo freou em queda livre. Não há como afirmar que trata-se da mesma cadeira em que estava a adolescente, mas é possível dizer com certeza que o brinquedo apresentou falhas técnicas em menos de 15 dias antes da tragédia.
Peritos do parque, do Instituto de Criminalística e do Ministério Público descartam, no entanto, essa possibilidade e estudam agora a chance de ter havido erro humano.
