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Feliciano é a ponta de lança da ameaça de um golpe de Estado

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07/04/2013 07h51 – Atualizado em 07/04/2013 07h51

Por Zé Celso

Todos que trabalham com a Arte ou mesmo com seres humanos e os que se sentem mortais, humanos, estão putos com esta situação na Comissão dos Direitos Humanos que anuncia coisa pior: o Congresso agora vai votar por uma proposta-lei dos Evangélicos Fundamentalistas pra derrubar o Estado Laico Brasileiro.

Esta ação política corresponde a um Golpe Militar no Estado Democrático Republicano Brasileiro, que há mais de séculos tem sido, felizmente, um Estado Laico.

A regressão aos estados fundamentalistas tem sido a causa de inúmeras guerras e de situações estupradoras monstruosas dos direitos humanos em todo Planeta Terra.

Precisamos todos nos movimentar urgentemente para impedir este Golpe de Estado para não sermos condenados a desumanidade das Ditaduras das Religiões Fundamentalistas.

Este Infeliz Feliciano é a Ponta de Lança da Ameaça de Um Golpe de Estado tão nefasto quanto o de 1964.

Além dos artistas, nós todos, mortais humanos, que assim se aceitam e que não temos versão única da vida, da “verdade”, nem somos proprietários dela,
que amamos a liberdade temos de criar juntos meios para que esta regressão nefasta de aprisionamento da vida aqui no Brasil não aconteça.

É trabalho não somente de artista, mas de todos os humanos que tem amor ao Poder de nossa Condição Humana livre de tutela da Boçalidade Fundamentalista de uma Verdade Única.

Dia do meu renascimento aos 76 anos

José Celso Martinez Corrêa / Diretor de teatro brasileiro / 30/3/1937, Araraquara (SP): José Celso Martinez Corrêa emergiu nos anos de 1960 como um dos mais revolucionários diretores teatrais do país, numa época marcada pela encenação europeizada do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Desde então, vem construindo um dos mais originais percursos dos palcos brasileiros, além dos mais radicais e polêmicos, em busca de uma linguagem estética que revolucione o comportamento das pessoas. Associando seu teatro ao ritual dionisíaco, procura quebrar com a tradicional relação palco/pláteia e integrar o público à ação dramática, para retirá-lo de sua tradicional passividade.

Zé Celso por ele mesmo – Eu sou um Outro: Maiakovski diz num de seus poemas: “Em algum lugar, acho que no Brasil, existe um homem feliz.” Eu acho que não sou bem este homem, mas sou um homem alegre. A Alegria é a prova dos 9, é o que move meu desejo.”

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