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Violência sexual contra deslocados no Iraque preocupa Nações Unidas

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13/08/2014 15h23 – Atualizado em 13/08/2014 15h23

Fonte: Rádio ONU

As Nações Unidas receberam relatos de que 1,5 mil pessoas das minorias yazidi e cristã podem ter sido forçadas à escravidão sexual no Iraque. Nesta quarta-feira, dois representantes da organização expressaram grave preocupação com os casos.

O enviado especial do secretário-geral ao Iraque também citou relatos de atos de violência sexual contra mulheres e adolescentes, incluindo meninos.

Barbárie

Nickolay Mladenov disse que “casos abomináveis de rapto ou detenção de yazidis e cristãos, assim como de turcomanos e shabaks, e relatos de estupros selvagens” estão sendo denunciados ao representante num nível alarmante.

A representante do secretário-geral sobre Violência Sexual em Conflitos também está condenando os “atos bárbaros” realizados pelo grupo Estado Islâmico contra minorias étnicas e religiosas em áreas sob controle dos militantes.

Proteção

Zainab Bangura destaca que essas ações podem ser consideradas crimes de guerra e contra a humanidade. Os dois representantes pedem aos governos regionais e à comunidade internacional para que ajudem o governo do Iraque nos esforços de proteger os cidadãos e liberar os sequestrados.

Também esta quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde anunciou a entrega de ajuda para famílias afetadas no norte do Iraque, incluindo civis sitiados nas montanhas de Sinjar.

Saúde

Segundo a OMS no Iraque, há pessoas com diabetes, câncer e grávidas que precisam de assistência urgente. O desafio é levar medicamentos, comida e água para os civis, porque os corredores humanitários são limitados e as temperaturas chegam a 44 graus Celsius.

Em parceria com o Unicef e o Ministério da Saúde do Iraque, continua a campanha de vacinação contra a pólio. O objetivo é imunizar 4 milhões de crianças menores de cinco anos de idade em 12 províncias do país.

O Unicef também trabalha para assitir pelo menos 30 mil yazidis que saíram das montanhas Sinjar e 12 mil cristãos que agora estão abrigados na capital da região autônoma do Curdistão, Erbil.

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