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Marco realiza pré-lançamento de filmes do cineasta Reynaldo Paes de Barros

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15/08/2014 10h11 – Atualizado em 15/08/2014 10h11

Fonte: Agência Brasil

Campo Grande (MS) – A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul realiza no Marco (Museu de Arte Contemporânea de MS) o pré-lançamento de dois filmes do cineasta sul-mato-grossense Reynaldo Paes de Barros na próxima segunda-feira (18 de agosto), às 19h30. Os filmes foram realizados em Campo Grande com recursos do Fundo de Investimentos Culturais (FIC).

Intitulado “Confissão”, o primeiro filme a ser exibido é um curta-metragem de 17 minutos, baseado no conto homônimo do escritor mineiro Luiz Vilela, onde um menino expõe ao padre confessor a tentação e seu drama de consciência ao flagrar a intimidade de uma vizinha.

Já o filme “Matem…Os outros!” é um média metragem de 27 minutos que, sem maniqueísmo, apresenta uma visão contundente do conflito de terras entre fazendeiros e índios em Mato Grosso do Sul. “São filmes para um público adulto em que conceitos e preconceitos são expressos livremente e que pretendem instigá-los e levá-los a uma reflexão”, comenta Reynaldo Barros. Participam dos filmes os atores Espedito Di Montebranco, Vitor Samudio, Victor Wagner e a atriz Luciana Kreutzer. Já a equipe técnica foi formada por Julio feliz, Jonas Feliz e Israel Miranda.

Reynaldo Paes de Barros nasceu na fazenda Pindaival, no Pantanal de Santo Antônio do Leverger, mas passou toda infância em Campo Grande onde cursou o primário, depois foi para São Paulo fazer o ginásio e em seguida para o Rio de Janeiro onde fez segundo grau e posteriormente para Los Angeles, onde estudou cinema na University Of Califórnia.

Voltou para o Brasil em 1964. Com a experiência dos Estados Unidos e dominando a língua inglesa acabou participando de várias co-produções Europeias no Brasil e de dois longas metragens do Tarzan realizados aqui no País por produtoras norte-americanas. Em 1967 dirigiu seu primeiro longa “Férias no Sul”, obra que sedimentou a carreira do ator David Cardoso.

Já em 1968 filmou “Agnaldo, Perigo à vista” e, em 1971, “Pantanal de Sangue”, uma obra de ficção que registra pela primeira vez em cores uma grande cheia no Pantanal. Posteriormente, em 1978, dirigiu “A Noite dos Imorais”. Como diretor de fotografia trabalhou nos filmes “Menino de Engenho” (1965), “Anjo Loiro” (1973), “Amadas e Violentadas” (1975) e “Possuídas pelo pecado” e “Chão Bruto” (1976).

Serviço

Os filmes serão exibidos no auditório do Marco em 18 de agosto (segunda-feira), às 19h30. Mais informações pelo telefone (67) 3326-7449. O Museu de Arte Contemporânea fica na rua Antônio Maria Coelho, 6000, no Parque das Nações Indígenas.

Fonte: FCMS

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