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PT: “não vamos entrar no jogo dos adversários”

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18/02/2015 16h20 – Atualizado em 18/02/2015 16h20

PT: “não vamos entrar no jogo dos adversários”

Fonte: Brasil 247

O vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, reiterou nesta quarta-feira 18 que o partido não organizará nenhuma manifestação contra os atos convocados para o dia 15 de março em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Tem sido articulada pela internet uma série de protestos contra Dilma em várias cidades do País para esta data, quando será pedido que a presidente deixe seu cargo.

Em nota divulgada no site do PT, Cantalice, que também é coordenador das redes sociais no partido, critica a oposição de não ter descido do palanque e nem ter compreendido que as eleições acabaram. “Não podemos em hipótese alguma entrar no jogo dos adversários”, afirmou o petista, acrescentando que “cair nas provocações seria um erro crasso!”

Leia abaixo a íntegra do comunicado:

“Não convocamos nem vamos convocar nada neste sentido. Nosso governo segue firme no propósito de ampliar as conquistas obtidas pela população desde que o PT assumiu a Presidência”, afirma Cantalice.

Para ele, seria um erro cair nessa provocação dos setores conservadores..

Leia a íntegra da mensagem enviada à militância e simpatizantes do PT por meio das redes sociais:

“Companheiras e companheiros,

A oposição, derrotada no último pleito, teima em não descer do palanque e compreender que as eleições acabaram.

Alguns mais afoitos pregam a quebra da legalidade em clara inspiração golpista e estimulam convocações de rua no intuito de nos emparedar.

De outro lado, não podemos em hipótese alguma entrar no jogo dos adversários. Por isso, NÃO estamos convocando nenhuma manifestação para nos contrapormos aos tais atos convocados para o dia 15 de março.

Cair nas provocações seria um erro crasso!

Estamos sim vigilantes e firmes na defesa das conquistas sociais desses 12 anos e pelo respeito aos mais de 54 milhões de brasileiras e brasileiros que sufragaram o nome da Presidenta Dilma Rousseff.”

Alberto Cantalice, vice-presidente e coordenador de Redes Sociais

Na semana passada, o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, afirmou que não se pode ter “arrepios” ou falar em “golpismo” quando se menciona o impeachment, pois ele está na Constituição e na boca do povo. “Ao pronunciar a palavra não pode haver arrepios ou nem sequer reações que podem ser traduzidas como golpistas. Não estamos falando nisso. Mas quem fala nisso, e em tom cada vez mais alto, é o povo brasileiro. Cabe-nos serenidade e cobrança crítica ao governo”, disse.

O presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), também ressaltou, na última semana, que não era crime falar de impeachment. “Não está na pauta do nosso partido, mas não é crime falar sobre o assunto, como fez o senador Cássio Cunha Lima”, disse o tucano à Folha de S. Paulo. “Desconhecer que há um sentimento de tamanha indignação na sociedade é desconhecer a realidade”.

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