20/02/2015 16h26 – Atualizado em 20/02/2015 16h26
Layanne Emilli Miranda Romeiro escolheu a UFGD para estudar o ensino superior
Fonte: Da Redação
Amambai (MS) – Com a volta as aulas do ensino regular de Amambai, também têm início as aulas das universidades e a entrada de diversos calouros que conquistaram suas vagas através de vestibulares ou do Sistema de Seleção Unificada (SISU).
As opções dos jovens são a busca de vagas dentro das universidades amambaienses, mas quando o curso desejado não é encontrado no município, as cidades vizinhas de Dourados e Ponta Porã são as oportunidades mais buscadas.
A estudante amambaiense Layanne Emilli Miranda Romeiro, de 18 anos, filha de Anízia Neto e José Luiz Miranda, foi uma das que passou pela ansiosidade e nervosismo da época de vestibulares. Com intuito de ser aprovada no curso de Medicina, um dos mais disputados do país, Emilli conseguiu passar em três opções em instituições de ensino superior.
“No dia 22 de dezembro, passei na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e a felicidade foi tamanha que não existe como explicar; em janeiro, recebi os outros dois resultados – da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)”, conta ela.
Dedicação foi fundamental
Segundo Emilli, seus estudos foram concluídos na escola estadual Dom Aquino Corrêa, onde estudou a vida toda. Nos anos de 2013 e 2014, passou o ano estudando para o concurso na cidade de Dourados, em instituição que oferece curso pré-vestibular.
“Eu fazia cursinho à noite, mas durante o dia era apenas estudo atrás de estudo, acordava cedo para estudar e depois do curso ainda ficava acordada até tarde repassando o conteúdo”, afirma.
Desafio foi motivação
Ela conta que para ter mais vontade de estudar pensava em quantas pessoas de fora viriam para prestar esse vestibular para concorrer a esta vaga e que eles são bons o suficiente para ela ter que ser mais do que eles.
“Quando o resultado da UFGD saiu, foi a maior alegria que eu tive; saber que eu tinha a oportunidade de estar na faculdade livrou aquele peso enorme de não saber o que faria no ano seguinte”, explica.
Quanto à escolha, Emilli conta que preferiu pela universidade de Dourados pelo desejo de nunca ficar tão longe da família. “As universidades de fora até podem ser melhores, mas a UFGD é mais próxima e tem grande apoio do governo, sei que terei grandes oportunidades”, afirma.
Conselho de quem teve aprovação
Para os futuros universitários, a estudante indica que o mais essencial é estudar determinadamente, tirar um tempo do dia para estudar com afinco. “Sem os estudos não tem como bater os concorrentes, até pode se ter a sorte, mas é necessário estudar e ter calma no dia, saber que haverão outras provas”, conclui ela.
Engajamento
Além na dedicação nos estudos, Emilli também é engajada socialmente. Ela participou do Interact Club de Amambai e foi presidente da instituição no ano rotário 2012/2013.
O Interact é um programa do Rotary International que consiste em clubes de prestação de serviços para jovens entre 12 e 18 anos. Em Amambai, o Interact Club foi fundado em julho de 2012 e em 25 de setembro do mesmo ano foi empossada a diretoria, presidida por Layanne Miranda.
