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Convênio beneficia mais de 70 mil pequenos agricultores em Campo Grande

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15/04/2015 15h38 – Atualizado em 15/04/2015 15h38

Fonte: Assomasul

Representantes do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) estão em Campo Grande para conhecer comunidades integrantes do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos).

Trezentos produtores da Capital participam do programa ao qual a Prefeitura aderiu em 2007, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, de Ciência e Tecnologia e Agronegócio.

O valor total do termo de adesão é de R$ 1,9 milhão, sendo repassados R$ 6.500,00 a cada produtor. A prioridade do programa do Governo Federal são os quilombolas, assentados, produtores de orgânicos e agroecológicos.

Em Campo Grande, a produção será entregue na CPA (Central de Processamento de Alimentos), gerenciada pela Secretaria Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania, para seleção e distribuição dos produtos para 108 entidades cadastradas.

Segundo a coordenadora do CPA, Gizele Motta do Prado, mais de 70 mil pessoas serão beneficiadas pelo Programa. “Esses hortifruti que virão dos produtores, depois de processados e selecionados, serão entregues para os CRAS, CREAS e entidades cadastradas. Esta iniciativa assegura uma frequência maior para as entidades que não recebem regularmente a quantidade de alimentos necessários”, observou.

De acordo com o titular da Sedesc, Natal Baglioni Meira Barros o termo de adesão com o Ministério de Desenvolvimento Social beneficia as duas pontas.

“O produtor assegura a venda dos produtos e também atendemos as famílias em situação de vulnerabilidade social e nutricional. Dessa forma, o alimento chega à mesa de quem realmente precisão”, frisa o secretário.

A comunidade quilombola da Chácara Buriti, umas das participantes do convênio com o MDS, possui uma área de 43 hectares e tem 38 famílias assentadas.

De acordo com o Ministério, o quilombo é um exemplo a ser seguido. Já foi, inclusive, premiada com o Selo Quilombola. Na comunidade, os trabalhadores cultivam alface, cebolinha, couve, abóbora, almeirão, repolho e rúcula.

Para a presidente da Chácara Buriti, Lucinéia de Jesus Domingos Gabilar, os recursos oriundos do MDS fazem o diferencial para aumentar a produção.

“Parece que não, mas R$ 6.500,00 por ano faz toda a diferença na vida das famílias. Este recurso é um meio comercialização que temos é a venda certa dos produtos. Parte dos recursos, nós investimos na produção e outra parte nós usamos para ter uma vida mais digna como, por exemplo, o lazer”, informou.

Estiveram presentes à visita na CPA e na comunidade quilombola, a coordenadora do Programa de Aquisição de Alimentos Mariângela Davis; consultora do MDS, Aline Martins; superintendente de Agronegócio da Sedesc, Carla Denadai e a coordenadora de Agronegócio da Sedesc, Maxilani de Souza Coutinho.

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