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Muito além da contratação de médicos

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22/05/2015 13h43 – Atualizado em 22/05/2015 13h43

Para aumentar o número de profissionais onde mais precisa, governo investe na criação de cursos de Medicina em locais estratégicos

Fonte: Portal Brasil

Além de levar profissionais para atender à população dos locais mais carentes, o Programa Mais Médicos investe na formação e na oferta de cursos de Medicina em regiões onde mais precisam. Para que isso possa ocorrer de forma imediata, o Governo Federal abre vagas em instituições públicas e particulares seguindo critérios de carência e de qualidade do ensino.

Foram selecionados ao todo 61 municípios com menor proporção de vagas de graduação e médicos por habitantes. A meta é chegar a 600 mil médicos em todo o País até 2026, com a preocupação de localizar os cursos em que há falta desses profissionais, mas também garantindo a qualidade.

Para serem selecionados, os municípios devem ficar em estados com relação de vagas em curso de Medicina por 10 mil habitantes inferior a 1,34 e com índice de médicos a cada mil habitantes menor que 2,7. Também é necessário que o município esteja a pelo menos 75 quilômetros de qualquer curso de medicina existente.

Além desses requisitos, foram utilizados também outros critérios objetivos para a pré-seleção: não ser capital de estado; não ter curso de medicina; ter mais de 50 mil habitantes; e estar localizado em região com estrutura de saúde e de equipamentos públicos, cenários de atenção na rede e programas de saúde adequados para comportar a oferta de graduação em medicina.

Após a adesão dos municípios interessados, serão realizadas visitas técnicas in loco. A finalidade é verificar se a estrutura da rede de saúde local atende o mínimo necessário para comportar as atividades práticas do curso de medicina.

ETAPAS – A expansão da formação está na segunda etapa, quando o Ministério da Educação publicou edital para a abertura de 1.800 vagas em 22 municípios pré-selecionados em estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O período de adesão dos municípios já foi concluído.

As cidades escolhidas farão parte do edital de seleção de instituições. Os municípios que não obtiverem conceito satisfatório na verificação presencial podem ser excluídos do processo ou ficar em lista de espera até solucionar as pendências. O resultado final, após as visitas e avaliações, será divulgado em 31 de julho.

Em 2013, foram pré-selecionados os primeiros municípios aptos a receberem curso de Medicina. Em 2014, 39 deles foram avaliados positivamente nas visitas in loco e selecionados em caráter definitivo. Após a seleção das cidades, foi aberto edital de concorrência para as instituições de ensino interessadas em abrir os cursos.

O Governo Federal pretende criar, até 2017, 11,5 mil novas vagas de graduação em Medicina e 12,4 mil de residência médica até 2018, com especial olhar para as áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Já foram autorizadas 4.680 novas vagas de graduação no País, sendo 1.343 em universidades públicas e 3.337 vagas em instituições privadas.

Reforma nos postos de saúde
Além de investir na formação profissional, o Governo Federal se preocupa em melhorar a qualidade das instalações dos postos de saúde. São R$ 5,6 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil Unidades Básicas de Saúde.

Atualmente, 22,7 mil obras estão em andamento ou já foram concluídas. A previsão é que outras 14 mil unidades entrem em obras nos próximos anos. Em relação à expansão e reestruturação da formação médica está prevista a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em Medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas até 2018, com o foco nas áreas prioritárias para o SUS.

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