26/05/2015 11h00 – Atualizado em 26/05/2015 11h00
Fonte: Rádio ONU
Segundo a coordenadora especial das Nações Unidas para o Líbano, o vácuo na presidência do país prejudica a habilidade da nação de abordar diversos desafios econômicos, sociais e de segurança.
Em um comunicado para marcar um ano desde que o Líbano está sem um presidente, Sigrid Kaag mencionou que o impasse contribuiu para uma polarização política em um momento em que o Líbano deve se unir para proteger o país do impacto da crise síria.
Terrorismo
Há um vácuo presidencial no Líbano desde o fim do mandato de Michel Sleiman em 25 de maio de 2014. Representantes da ONU e o Conselho de Segurança apelaram diversas vezes ao parlamento libanês que eleja um novo líder sem demora.
O país também tem enfrentado ameaças terroristas e lidado com uma crescente população de refugiados, resultado do conflito na Síria.
Kaag pediu a todos os lados que coloquem os interesses nacionais acima da política partidária “pelo bem da estabilidade do Líbano e para mostrar a flexibilidade e senso de urgência necessários para resolver a questão”.
Eleição
A coordenadora especial também elogiou o primeiro-ministro libanês Tammam Saeb Salam por defender um governo unificado “apesar de enorme pressão” e por mostrar “notável liderança em face a circustâncias cada vez mais difíceis”.
Ela pediu aos membros do parlamento que cumpram seus “deveres constitucionais” e elejam um presidente sem demora.