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Corremos o mesmo risco do ES? Maior ‘greve’ da PM no Estado já tem 20 anos

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11/02/2017 08h59

Campanha salarial deste ano já começou

Fonte: Mídia Max

Há quase 20 anos, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul teve uma das maiores greves de sua história em busca de melhorias, principalmente salariais. À época, foram 5 dias sem policiamento, situação que vive hoje o Espírito Santo, com um quadro muito mais grave, de violência à solta nas ruas. Esse cenário vistos nos jornais e nas televisões gera um ponto de interrogação: aqui, podemos viver algo desse tipo? A resposta é que a negociação salarial já começou, mas só termina em abril, pois a data-base do servidores sul-mato-grossenses é maio.

O último reajuste que a categoria teve foi em 2014. No ano passado, foi dado um abono de R$ 200. “Este ano queremos correção inflacionária e ganho real”, afirma Edmar. O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, Edmar Soares, ao ser indagado sobre o risco de radicalização, diz que ele sempre existe, mas que essa não é a intenção. “Queremos dialogar sem prejudicar a população”.

Edmar relembra que em 2013, o aquartelamamento da tropa, nome dado para movimentações desse tipo quando envolvem policiais, resultou em ganhos salariais ao longo do ano superiores a 30%. Em 1997, quando a situação era ainda pior, relembra, também houve ganho. Naquela época, o piso do soldado era de R$ 318, e depois da pressão passou para 500, aumento de 58%. A categoria reivindicava aumento para R$ 600.

O movimento teve adesão de toda a classe, incluindo bombeiros e policiais ambientais. Com a polícia de braços cruzados, o Exército assumiu a segurança de 28 cadeias do interior do Estado.

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