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Pecuaristas seguram boi no pasto à espera de uma cotação melhor

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13/03/2017 14h12

Preços não agradam e consumo diminuiu com os reflexos da crise enfrentada pelo país.

Fonte: Sepaf

O carioca Fernando Vilela trocou as praias do Rio de Janeiro pela vida no campo em Marília (SP). A fazenda onde ele mora foi uma herança de família. No local, plantou café e eucalipto. Ele também cria três raças de gado: nelore, guzerá e angus.

Atualmente, Fernando tem mais boi no pasto que de costume. Mas isso não quer dizer que ele aumentou a produção de gado de corte. O que ocorre é que ele está segurando os animais na fazenda porque o mercado passa por um momento desfavorável. É uma estratégia para esperar que os preços melhorem.
O professor de economia Marcos Cordeiro explica que, com a crise, a renda média das famílias caiu, reduzindo também o consumo de carne. Essa queda coincide com o período do ano em que a produção de gado aumenta por causa das boas condições dos pastos.

O criador Luiz Fernando Tavares Sebastião apostou em uma pecuária de redução de custos e vem conseguindo bons resultados. Dessa forma, está sentindo menos os reflexos de um mercado desfavorável. Ele investiu em uma criação intensiva, com adubação da pastagem e um pastejo rotacionado.

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