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OMS recomenda vacina contra febre amarela para áreas do Rio e de São Paulo

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21/03/2017 16h55

Viajantes internacionais que visitarem os estados de Rio de Janeiro e São Paulo devem tomar vacina contra a febre amarela. A recomendação é do secretariado da Organização Mundial da Saúde (OMS) e não é necessária para áreas urbanas de Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo e Campinas. A vacina já é indicada para regiões de outros três estados.

Fonte: ONUBR

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que todos os viajantes internacionais que se deslocam para o estado do Rio de Janeiro e São Paulo tomem vacina contra a febre amarela. A orientação não vale para áreas urbanas do Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo e Campinas. A decisão foi divulgada nessa segunda-feira (20) no comunicado Disease Outbreak News.

A OMS já recomendou a imunização contra a doença em todo o Estado do Espírito Santo, 69 municípios do sul e sudoeste da Bahia além de todo o território de Minas Gerais. Este tipo de determinação é um processo contínuo e atualizado regularmente pela OMS.

Na semana passada (17), o Grupo de Coordenação Internacional (GCI) para o Fornecimento de Vacinas aprovou o envio de mais de 3,5 milhões de doses de vacina contra febre amarela para o Brasil, atendendo a pedido do Ministério da Saúde. Elas serão destinadas às áreas priorizadas pelo país.

O GCI é constituído por quatro agências: Organização Mundial da Saúde (OMS), Federação Internacional da Cruz Vermelha e Sociedades do Crescente Vermelho (IFRC), Médicos Sem Fronteiras (MSF) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com secretariado da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).

O Ministério da Saúde já confirmou 448 casos e 144 mortes por febre amarela em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente, o Brasil é afetado apenas pela febre amarela silvestre – transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Até o momento, não há qualquer evidência de que o mosquito Aedes aegypti, presente em zonas urbanas, esteja envolvido na transmissão.

Além do Brasil, cinco outros Estados Membros das Américas – Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Suriname – notificaram casos de febre amarela neste ano. A OPAS/OMS tem trabalhado para apoiar os países na resposta à doença, com equipes da organização presentes em diversas áreas afetadas e atuando com as autoridades de saúde nacionais e locais.

Vacinação

Quem vive ou se desloca para as áreas de risco deve estar com a vacina em dia e se proteger de picadas de mosquitos. Para a OPAS/OMS, apenas uma dose da vacina é suficiente para garantir imunidade e proteção ao longo da vida. Efeitos secundários graves são extremamente raros.

Pessoas com mais de 60 anos só devem receber a vacina após avaliação cuidadosa de risco-benefício. A vacina contra a febre amarela não deve ser administrada em:

• Pessoas com doença febril aguda, com estado de saúde geral comprometido;

• Pessoas com histórico de hipersensibilidade a ovos de galinha e/ou seus derivados;

• Mulheres grávidas, exceto aquelas com avaliação de alto risco de infecção e situações em que há recomendação expressa de autoridades de saúde;

• Pessoas severamente imunodeprimidas por doenças (câncer, aids etc.) ou medicamentos;

• Crianças com menos de seis meses de idade (consulte a bula do laboratório da vacina);

• Pessoas de qualquer idade com uma doença relacionada ao timo.

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