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Sindicalistas e deputado Marun se reuniram contra a Reforma da Previdência

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04/04/2017 11h08

Fonte: Fetems

Cerca de 12 de entidades sindicais, de diversas categorias, estiveram em reunião com o deputado federal, Carlos Marun (PMDB), na manhã dessa segunda-feira (3). O parlamentar é um dos principais alvos dos protestos realizados pelo Comitê Contra a Reforma da Previdência, composto pelas centrais sindicais, movimentos sociais e sindicatos em MS, pois é o presidente da comissão que analisa a Proposta de Emenda Constitucional nº 287/2016, projeto do Governo de Michel Temer (PMDB), na Câmara Federal, que visa desmontar a previdência social brasileira.

De acordo com o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, a reunião foi intensa e os sindicalistas deixaram claro o seu posicionamento contrário a reforma. “O deputado disse claramente que é favor da reforma, porém não acredita que ela passe da maneira que está, principalmente por conta dos anos de contribuição e nós fizemos diversas ponderações desde o machismo da proposta ao fato dela ter sido construída de cima pra baixo para o trabalhador pagar a conta”, disse.

Já o coordenador estadual do Comitê Contra a Reforma da Previdência, Elvio Vargas, do Sinergia-MS, ressaltou que o deputado possui sua opinião formada, mas que o momento foi produtivo para argumentação contrária a PEC e para deixar claro que as mobilizações continuarão. “Nós sabíamos que o deputado Marun tinha a sua concepção formada e que é um dos grandes defensores do projeto de reforma do Temer, mas nós representamos os trabalhadores que serão atingidos com mais esse golpe e não poderíamos deixar de repassar nossa opinião para ele. Nós continuaremos nas ruas mobilizados”, afirma.

Para o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Básica), Lucílio Nobre, a agenda foi importante não só para que os sindicalistas se posicionassem, mas para que a sociedade saiba que nós estamos buscando dialogar com todos os parlamentares federais de MS, pois entendemos o papel que cumprimos ao representar nossas categorias que serão severamente atingidas por essa PEC. “Nós buscamos o diálogo, deixamos claro nosso posicionamento ao parlamentar e esperamos que ele entenda o clamor das ruas, porque definitivamente a classe trabalhadora não tem que pagar a conta da previdência e nem uma outra do país”, disse.

Em sua fala o deputado garantiu as mudanças, mas não quis pontuá-las. “Vamos conversar na Comissão e definir. Existem várias propostas do país inteiro e vamos estudar como colocá-las no texto”, disse.

O projeto, com alterações, deverá ser encaminhado na semana que vem ao plenário para análise e aprovado em maio, mesmo mês que será encaminhado ao Senado.

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