18/06/2017 08h30
Pesquisa da NZN aponta que mais de 90% dos brasileiros ainda preferem camisinha como método preventivo
Fonte: NZN
São Paulo, junho de 2017 – Quando se trata de evitar gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis, qual o primeiro método preventivo que vem em mente? Se a resposta for camisinha, saiba que essa é a resposta de 90,47% da população brasileira. Uma pesquisa realizada pela NZN Intelligence, plataforma de pesquisa e inteligência da NZN, um dos principais players em soluções para publicidade e comunicação do mercado, traçou o perfil do brasileiro quando o assunto são métodos preventivos.
O levantamento evidenciou que o preservativo masculino ainda é a opção de preferência, independente da faixa etária, e a pílula anticoncepcional vem em segundo lugar. Além disso, verificou-se que 63% da população pesquisada escolhe seu método levando em consideração sua própria opinião, seguido por indicação médica (43%) e explicações na escola (23%):
A pesquisa, realizada com cerca de mil pessoas de todo o Brasil, foi respondida por um público 50% masculino e 50% feminino, dividido nas seguintes faixas etárias:
Iniciação sexual de homens e mulheres
Conforme a população pesquisada, as mulheres parecem iniciar a vida sexual mais tarde que os homens. Entre os 81% que afirmaram ter vida sexual ativa, a divisão por faixa etária se deu da seguinte forma:
Popularidade dos métodos anticoncepcionais e de prevenção a DSTs
Para a análise dos resultados sobre popularidade e utilização dos métodos anticoncepcionais e de prevenção a DSTs, foram contempladas as faixas etárias mais relevantes estatisticamente (13 a 17 anos, 18 a 24 anos e 25 a 34 anos), que representam 96,1% das respostas, descartando-se aquelas provenientes de pessoas nas outras faixas (até 13 anos, 35 a 44, 45 a 54 e mais de 55 anos).
Questionados a respeito de quais métodos anticoncepcionais e de prevenção às DSTs eles já tinham ouvido falar, mesmo que não tivessem usado, os participantes apontaram principalmente o preservativo masculino, lembrado por 90,47% dos pesquisados, a pílula anticoncepcional (85,77%) e a pílula do dia seguinte (75,30%%), sendo que o público entrevistado podia optar por mais de uma resposta.
Ao cruzar esses dados com os métodos anticoncepcionais efetivamente utilizados pela parcela da amostra com vida sexual ativa (81% dos pesquisados), representada pela linha amarela no gráfico abaixo, verificou-se que a taxa de uso de um determinado método tende a acompanhar o nível de conhecimento que a população tem sobre ele, com exceção da injeção anticoncepcional e do coito interrompido:
Como acontece a escolha do método
Em uma pergunta com múltiplas respostas possíveis, verificou-se que a população pesquisada escolhe seu método levando em consideração sua própria opinião (63%), a indicação médica (43%) e as explicações na escola (23%):
Problemas relacionados ao uso de métodos anticoncepcionais ou de prevenção a DSTs
Quatorze por cento dos participantes da pesquisa relataram ter enfrentado problemas relacionados ao uso de algum método anticoncepcional ou de prevenção a DSTs.
Em uma pergunta aberta, foram citados problemas relacionados principalmente ao uso de preservativo masculino e de pílula anticoncepcional, que são os métodos mais utilizados.
Curiosidade: parceiro fixo x parceiros casuais
A parcela da amostra com vida sexual ativa respondeu a uma questão sobre a natureza de seus parceiros, se seriam fixos ou casuais, que permitia que as duas opções fossem marcadas.
A opção “parceiro fixo” foi marcada por 85% dos pesquisados, enquanto a opção “parceiros casuais” foi marcada por 18% – ou seja, 3% dos pesquisados mantêm relações tanto com parceiros fixos quanto casuais.
Dentro desse grupo de 3%, todos estão na faixa etária de 18 a 24 anos. É interessante notar que 9,52% não utilizam preservativo masculino ou feminino e afirmaram já ter feito uso da pílula do dia seguinte.