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Coletivo organiza participação no Encontro sobre Direitos LGBTs da IEAL

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14/09/2017 08h41

Fonte: Fetems

Na manhã dessa terça-feira (12), em Brasília, o Coletivo LGBT da CNTE convocou todos os participantes para o Encontro sobre Direitos LGBT da Internacional da Educação para a América Latina (IEAL), que vai acontecer em Belo Horizonte (MG), nos dias 13 e 14 de novembro. A secretária geral da CNTE, Fátima Silva, que também é vice-presidente do Comitê Regional da IEAL, ressaltou: “Precisamos intensificar a luta pelos direitos das pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBTs) internacionalmente e a participação de vocês é fundamental nesse processo”, ressaltou. O evento contará com a presença de representantes de 18 países da América Latina. Até o momento já formalizaram participação: Uruguai, Argentina e Costa Rica.

Outro ponto debatido foi a formação dos trabalhadores dentro dos sindicatos para que eles possam fazer políticas de inclusão de pessoas LGBTs. O Sindicato de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), por exemplo, criou o coletivo Adriano Lima, em homenagem a um professor LGBT e ativista que foi assassinado neste ano por homofobia. Com esse espaço o sindicato se organiza para buscar parcerias com secretarias municipais e organizações não-governamentais que atuam nessa área para fortalecer o enfrentamento à LGBTfobia que violenta e atinge professores, alunos e toda a comunidade escolar.

O secretário de Direitos Humanos da CNTE, Christovam Filho, recomendou que os sindicatos, em suas bases, não deixem a pauta LGBT em segundo plano, mas a incluam nos temas cotidianos: “Vamos debater previdência, evasão escolar e políticas sociais incluindo os LGBTs. Nós sabemos que muito da evasão escolar se deve a exclusão vivida pelas minorias. A previdência é outra questão que afeta demais, por exemplo, as pessoas trans idosas que dependem do Benefício de Prestação Continuada”, explicou.

Zezinho Prado também participou da reunião do Coletivo LGBT. Ele é secretário de Funcionários da Educação da CNTE e presidente do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CNCD/LGBT). Ele avalia que o órgão está sem recursos e que por isso está muito difícil de fazer avançar as políticas LGBTs, cenário que vai exigir mais determinação de todos os ativistas “Ocupar esse espaço é a nossa forma de resistir, de não deixar nossa luta acabar”, resume.

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