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MS: municípios utilizam práticas integrativas no tratamento de pacientes do SUS

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16/03/2018 09h50

No Mato Grosso do Sul, 56 municípios utilizam práticas integrativas no tratamento de pacientes do SUS

Meditação, acupuntura, musicoterapia, tratamento osteopático e reiki são algumas das práticas oferecidas a pacientes que são atendidos na atenção básica, no estado

Fonte: Agência Saúde

As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) são ofertadas à população do Mato Grosso do Sul. No estado, medicina tradicional chinesa, terapia comunitária, dança circular/biodança, yoga, massagem, auriculoterapia, arteterapia, meditação, acupuntura, musicoterapia, tratamento osteopático e reiki são as práticas oferecidas na Atenção Básica para o tratamento de usuários do SUS, em 56 municípios. Essas práticas são alguns dos tratamentos que utilizam recursos terapêuticos, baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para tratar e prevenir diversas doenças, como depressão e hipertensão. Em 2017, foram registrados mais de 11 mil atendimentos individuais no estado. Na última segunda-feira (12), o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de 10 novas práticas integrativas no SUS, agora os pacientes podem contar com 29 PICS.

As 29 práticas integrativas e complementares oferecidas no Sistema Único de Saúde são: ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia, yoga, apiterapia, aromoterapia, bioenergética, cromoterapia, constelação familiar, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozoniterapia e terapia de florais.

Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas.

As terapias estão presentes em 9.350 estabelecimentos em 3.173 municípios brasileiros, sendo que 88% são oferecidas na Atenção Básica. Atualmente, a acupuntura é a mais difundida com 707 mil atendimentos e 277 mil consultas individuais. Em segundo lugar, estão as práticas de Medicina Tradicional Chinesa com 151 mil sessões, como taichi-chuan e liangong. Em seguida aparece a auriculoterapia com 142 mil procedimentos. Também foram registradas 35 mil sessões de yoga, 23 mil de dança circular/biodança e 23 mil de terapia comunitária, entre outras.

CONGRESSO – O Brasil é referência na área e para tratar desse assunto, o Ministério da Saúde promove entre os dias 12 e 15 de março o 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública (INTERCONGREPICS), e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda. Os dois eventos são realizados no Rio de Janeiro, no Centro de Convenções Riocentro, com programação integrada e a presença de cerca de quatro mil pesquisadores do assunto.

O encontro promove debates com pesquisadores internacionais e do Brasil, e troca de experiências entre os profissionais, gestores e pesquisadores das diversas práticas integrativas. Mais de 900 trabalhos científicos, de todas as regiões do país e de outros países também, estão sendo apresentados no evento

IMPLANTAÇÃO – As práticas integrativas e complementares são ações de cuidado transversais e podem ser realizadas na atenção básica e na média e alta complexidade. Não existe uma adesão à PNPIC: a política traz diretrizes gerais para a incorporação das práticas nos serviços. Compete ao gestor municipal elaborar normas para inserção da PNPIC na rede municipal de Saúde.

Na Atenção Básica, o pagamento é realizado pelo piso da atenção básica (PAB) fixo (per capita), ou por PAB variável, que corresponde ao pagamento por equipes de saúde da família, agentes comunitários e núcleos de saúde da família, ou ainda o programa de melhoria do acesso e da qualidade (PMAQ). Dessa forma, os procedimentos ofertados através da Portaria nº145/2017 estão dentro do financiamento do PAB e não geram recursos por produção.

A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), publicada em 2006, instituiu no Sistema Único de Saúde (SUS) abordagens de cuidado integral à população por meio de sistemas complexos e outras práticas que envolvem recursos terapêuticos diversos. Desde a sua implantação, o acesso dos usuários do SUS a essas práticas integrativas tem crescido exponencialmente.

Municípios que ofertam práticas integrativas em Mato Grosso do Sul

  • Anaurilândia

  • Campo grande

  • Cassilândia

  • Corumbá

  • Coxim

  • Dourados

  • Ponta porã

  • Porto murtinho

  • Ribas do rio pardo

  • Amambai

  • Aparecida do taboado

  • Aquidauana

  • Bataguassu

  • Batayporã

  • Bela vista

  • Guia lopes da laguna

  • Iguatemi

  • Itaporã

  • Itaquiraí

    • Japorã
  • Jardim

  • Ladário

  • Maracaju

  • Naviraí

  • Nova andradina

  • Paraíso das águas

    • Paranaíba

    • Paranhos

    • Pedro gomes

    • Rio verde de mato grosso

  • Santa rita do pardo

  • São gabriel do oeste

  • Sete quedas

  • Selvíria

  • Sonora

  • Tacuru

  • Água clara

  • Dois irmãos do buriti

  • Eldorado

  • Fátima do sul

  • Inocência

  • Ivinhema

  • Mundo novo

  • Novo horizonte do sul

  • Rio brilhante

  • Anastácio

  • Antônio joão

  • Crasilândia

  • Chapadão do sul

  • Coronel sapucaia

  • Costa rica

  • Deodápolis

  • Nioaque

  • Nova alvorada do sul

  • Terenos

  • Três lagoas



https://youtube.com/watch?v=WoAg07xz6wY

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