21/03/2018 15h09
O evento acontece nesta quinta-feira (22), no auditório da UEMS de Amambai
Fonte: Luiz Cláudio Ferreira
As questões que envolvem o direito de ir e vir de cada cidadão, respeitando aspectos como a segurança, o pensar na coletividade e o preocupar-se com o outro tem sido a tônica dos órgãos de administração pública ligados ao assunto e fazem parte da Política Nacional de Mobilidade Urbana, com a qual estados e municípios devem se ajustar em curtíssimo prazo.
Em Amambai, o plano municipal de mobilidade urbana encontra-se em fase final de elaboração e deve ser apresentado à comunidade em 13 de Abril. Visando atrair a participação popular para este tema tão importante, a prefeitura de Amambai, em parceria com a UEMS, realizará um debate sobre o tema, com início previsto para as 20 horas. Embora esteja direcionada para os acadêmicos do campus local, a discussão será aberta para o público em geral.
O debate será mediado pelo professor José Luís Karasek, que já foi secretário municipal de meio ambiente e é um dos responsáveis pela elaboração do plano municipal. Durante o evento serão discutidos assuntos como a necessidade de instalação de lombadas eletrônicas, vias de mão única, estacionamentos rotativos, ciclofaixas e adequações de calçadas e espaços públicos às necessidades dos pedestres, cadeirantes e outras pessoas com necessidades especiais. “Por isso é tão importante que as pessoas participem deste debate”, argumentou Karasek.
“Hoje, Amambai possui uma frota de cerca 19 mil veículos automotores, segundo dados do DETRAN. Nesta informação não estão incluídos os veículos com placas de outras localidades que por aqui circulam. Para se ter uma ideia do fluxo de veículos de grande porte nesta localidade, mais de 60 mil caminhões carregados de grãos e insumos agrícolas transitam anualmente pelas rodovias que cortam o município, inclusive no perímetro urbano, e este dado não considera o transporte de outros produtos, como o gado, alimentícios e de vestuário, por exemplo. Por isso precisamos definir as medidas que garantirão a segurança e o direito de locomoção das pessoas”, concluiu o professor.
