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Falta de convicção em torno de nomes retarda estratégias de campanha em MS

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16/04/2018 14h28

Por enquanto, apenas o PSDB tem certeza da candidatura de Reinaldo Azambuja à reeleição

Fonte: Assessoria

A falta de convicção política em torno de candidatos ao governo do Estado retarda a estratégia dos dirigentes dos principais partidos a pouco mais de dois meses do início do prazo das convenções que homologarão as candidaturas aos cargos majoritários e proporcionais em Mato Grosso do Sul.

Por enquanto, apenas o comando regional do PSDB tem certeza da candidatura do governador Reinaldo Azambuja à reeleição.

Os demais pré-candidatos, como o ex-governador André Puccinelli (MDB) e o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT) ainda são incógnitas, mesmo diante de suas manifestações públicas em favor de disputar o cargo em outubro.

As convenções para a escolha dos candidatos devem ocorrer entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, conforme fixado pelo calendário eleitoral, mas ainda há visível indefinição no cenário político estadual, o que de certa forma acaba adiando a composição das chapas e o fechamento de alianças partidárias.

Para analistas ouvidos pelo site Conjuntura Online, ao mesmo tempo em que tenta passar a impressão de que é candidato ao governo, André Puccinelli costura nos bastidores aliança com o PSDB, cuja incumbência de tentar a reconciliação com os adversários está a cargo do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Júnior Mochi (MDB).

A ideia da cúpula emedebista é se valer da boa relação que tem com o governador, uma vez que a bancada do partido integra a base aliada do governo na Casa, para facilitar a reaproximação com os tucanos.

O ex-governador até que deu início a uma ‘caminhada’ usando a série de encontros regionais do MDB, o programa “MS Maior e Melhor”, cujo objetivo foi reunir sugestões de todas as regiões do Estado para a elaboração de um plano de Governo a ser apresentado pelo partido durante a campanha. No entanto, voltou à estaca zero e tenta negociar, embora negue publicamente.

Da mesma forma, o PDT ainda é cético quanto à candidatura de Odilon, que na semana passada foi à imprensa, por meio de sua assessoria, reafirmar seu compromisso em disputar o cargo, descartando assim o desejo de postular o Senado.

Apesar disso, o pedetista sabe de suas limitações e tem consciência de seu isolamento político por conta do discurso radical que adotou desde que se aposentou e decidiu entrar para a política estadual, usando principalmente a estratégia de não aceitar acordos com partidos cujos dirigentes tenham sido denunciados por corrupção — ainda que não tenham sido julgados e condenados.

REELEIÇÃO

Enquanto isso, Reinaldo Azambuja dá sequencia a sua agenda pública pelo interior com um extenso calendário de entrega e lançamento de obras, respaldado pela cúpula regional do PSDB que tem capitalizado com inteligência as atividades administrativas como fator importante ao projeto de reeleição do correligionário.

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