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Quem é Ivan Monteiro, novo presidente da Petrobrás

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02/06/2018 19h33

Engenheiro de formação, Monteiro fez carreira no Banco do Brasil. Em 2009, chegou à vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores da instituição

Fonte: Brasil 247

Em pronunciamento, Michel Temer confirmou Ivan Monteiro como novo presidente da Petrobras. Indicado pelo conselho de administração da companhia, o ex-diretor financeiro da estatal é bem visto pelo ‘mercado’, assim como era seu antecessor, Pedro Parente

Independentemente do caminho a ser seguido, Ivan Monteiro demonstra resistir a mudanças profundas. Na Petrobras desde 2015, ele foi convidado por Parente a permanecer no cargo após o impeachment de Dilma Rousseff e tornou-se seu braço-direito ao comandar o programa de venda de ativos da estatal.

Engenheiro de formação, Monteiro fez carreira no Banco do Brasil. Em 2009, chegou à vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores da instituição.

Ele foi nomeado pelo então presidente do BB, Aldemir Bendine, que também o levaria para a Petrobras em 2015 ao assumir o comando da estatal de petróleo. No banco, Monteiro foi celebrado por uma reestruturação societária que envolveu operações bem-sucedidas e trouxeram capital para a instituição. Ele também teve papel no resgate do Banco Votorantim, que envolveu o corte de 40% dos funcionários.

Bem visto pelo “mercado”, Monteiro era elogiado pelos agentes financeiros até quando seu chefe era criticado. À época da nomeação de Bendine para o comando da Petrobras, o mercado reagiu negativamente ao nome escolhido por Dilma Rousseff, mas elogiou a indicação de Monteiro para a diretoria financeira da estatal.

Bendine foi preso, suspeito de receber 3 milhões de reais da Odebrecht em troca de favores à empreiteita em contratos com a Petrobras. Ele nega a acusação. Monteiro não teve seu nome envolvido no esquema.

O novo presidente da estatal resistiu à queda de Bendine e ficou no cargo a convite de Parente. Sob a gestão ex-ministro de FHC, Monteiro perseguia uma meta de desinvestimentos na Petrobras de 21 bilhões de dólares para o biênio 2017-2018. No início do ano passado, ele afirmou que a empresa tinha uma carteira de ativos de 42 bilhões de reais que podiam ser vendidos.

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