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Trabalhadores da rede estadual querem administrativos negociando separados

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04/05/2019 09h13

A decisão foi tomada pela categoria de Amambai durante assembleia geral, ocorrida na sexta-feira (04/05). Referente a paralisação nacional do 15 de maio, a maioria dos servidores presentes votaram contrário a mobilização.

Fonte: Assessoria Simted

Amambai (MS)- Durante assembleia geral realizada na sexta-feira, dia 03, trabalhadores da rede estadual de ensino em Amambai, debateram assuntos referentes aos interesses da categoria, como a negociação salarial dos servidores administrativos, posicionamento sobre a Greve Nacional do dia 15 de maio e outros assuntos pertinentes ao desenvolvimento da educação.

Servidores Administrativos

A definição de uma política de valorização dos servidores administrativos foi debatida na assembleia. Na ocasião, o presidente do Simted, professor Humberto Vilhalva, falou sobre as negociações que estão ocorrendo entre a Fetems e o Governo do Estado -detalhou a proposta apresentada pelo governo do Estado de retirar o abono de R$ 200 implementado ao salário desde 2016 e também a alteração da carga horária para 8 horas, além da Proposta de Demissão Voluntária (PDV), redigida pelo Governo.

“Este mês de maio será crucial para a classe dps trabalhadores em educação no Estado, pois é o mês da data base dos professores e o mês que será decidido sobre os servidores administrativos, então temos que lutar”, disse Humberto.

Na ocasião, a maioria decidiu que é necessário que seja feita uma reunião somente com os administrativos a fim de votar um parecer sobre a possibilidade de uma greve geral, com a participação exclusiva dos administrativos.

Greve Nacional

A pauta sobre a indicação ou não da participação da categoria do município na greve nacional no dia 15 de maio, foi bastante debatida pelos trabalhadores. O tema foi colocado em votação e não aceita pela maioria presente.

Os servidores da rede estadual em educação entenderam que a paralisação do dia 15 não contribuirá com a luta da categoria no Estado que, segundo a maioria dos presentes, enfrenta outros problemas, como a falta de sinalização do Governo Estadual para o reajuste de 4,17% no piso salarial dos professores, por exemplo.

“Nós temos que ser vistos e no meio desta paralisação isso não vai acontecer, serão muitas categorias de trabalhadores juntas e, nós, temos que ter algo específico”, disse um educador.

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