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Tecnologia e indústria do entretenimento: novos públicos e mercados impulsionam investimentos

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Foto: Unsplash

Fonte: Assessoria

Tendo em vista o cenário cada vez mais favorável para o consumo de tecnologias e entretenimento associado ao mundo virtual, incluindo a novidade do metaverso, mais investimentos e novos mercados são impulsionados, com perspectivas promissoras. As tendências nessa realidade envolvem marcas, perfil de consumidores, integração com outros setores, estudos e análises e surgimento de novos profissionais para atender uma demanda em expansão.

Os eventos presenciais estão sendo retomados, dando mais fôlego aos segmentos de cultura e lazer, mas as apostas de investidores nos últimos anos têm sido voltadas especialmente para as possibilidades propiciadas pelo meio online. O desafio é atender a um público antenado, ou mesmo conquistar de vez o iniciante, sem se tornar obsoleto e sem se perder em catálogos que oferecem uma infinidade de recursos tecnológicos.

Essas temáticas também estiveram em pauta nas discussões da Rio2C, encontro da indústria criativa da América Latina que voltou a acontecer em abril deste ano. A programação da conferência esteve voltada para as bases atuais de tecnologia, audiovisual, música, games, além de discutir as novas mídias, as perspectivas das marcas e o futuro dos projetos.

Consumo digital

Um levantamento feito pela Comscore revela um novo comportamento dos consumidores nos últimos anos com uma aceleração digital. No Brasil, em 2021, houve um crescimento de 6% no tempo em que as pessoas gastam consumindo conteúdo online no formato móvel. Isso representa que os brasileiros passam 91% dessas horas conectados aos smartphones e tablets.

O estudo aponta ainda para novos patamares de audiências em diversas categorias. Notícias, comércio eletrônico e serviços financeiros mantêm o crescimento digital desde 2020 no país, mas o engajamento com o entretenimento passou a crescer consideravelmente, chamando atenção para o consumo maior de vídeos.

No mercado global, esse tipo de formato de conteúdo atingiu 1,919 milhões de pessoas que assistem por meio digital. No Brasil, a média de horas por mês é de 13,2 para cada consumidor de vídeos online, sendo a principal faixa até 34 anos.

Entretenimento audiovisual

Com o foco em música e vídeo digital, a pesquisa da Comscore mostra uma consolidação do entretenimento online. Os serviços de streaming lideram a indústria no país, assim como já vem acontecendo em outros lugares do mundo.

O mercado continua aquecido com plataformas que oferecem música, filmes e outras opções de conteúdo audiovisual. YouTube, Spotify e Netflix aparecem relevantes dentro do período de consumo online, sendo que 98% da população digital brasileira utiliza principalmente essas plataformas para acessar opções de áudio e vídeo.

Para criadores de conteúdo, anunciantes e empresas investidores esses se tornaram os principais canais para atingir os públicos desejados. O país segue a tendência global de experiências digitais através da indústria do entretenimento.

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Jogos online

Em outro segmento do setor, alguns jogos tiveram um boom não só no período de 2020 para cá. Dois dos exemplos mais notórios são os tradicionais jogos de cartas e tabuleiro, como poker e xadrez. Entre outros fatores, a popularização no primeiro exemplo esteve intimamente relacionada ao potencial dos programas e transmissões de TV, e segue a tendência dos eventos mundiais e das plataformas online.

Já a ascensão no segundo caso segue uma longa história do jogo conhecido há séculos, mas que ganhou destaque a partir de eventos internacionais e que, nos tempos modernos, passou a ser jogado também em computadores. Algo semelhante vem acontecendo com a transição do interesse pelos videogames para os eSports.

Mercado de games

Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames), o país teve um faturamento equivalente a US$ 2,18 bilhões a partir do mercado de jogos eletrônicos no ano passado. A exportação brasileira em games foi de US$ 53 milhões.

De olho nesse mercado, uma iniciativa chamada de Brazil Games promove a capacitação de produtoras e profissionais do ramo para exportar e inserir a produção nacional de jogos no cenário mundial. Um dos objetivos é também integrar conteúdos e tecnologias aos ambientes digitais imersivos do metaverso.

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