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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Fetems participa de debate sobre a Reforma da Previdência com ex-Ministro

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18/02/2017 21h19

O encontro aconteceu no período vespertino, deste sábado (18), no auditório multiuso 2 na UFMS(Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Fonte: Fetems

Neste sábado(18), a Frente Brasil Popular,promoveu um debate sobre a Reforma da Previdência Social, com o ex-Mininistro da pasta, Carlos Eduardo Gabas. O tema do debate foi: A conjuntura, a luta pela garantia dos direitos e a Reforma da previdência.A Frente Brasil Popular engloba,sindicatos,partidos políticos, movimento social, parlamentares e dirigentes de diversos partidos e correntes partidárias.

O encontro aconteceu no período vespertino, no auditório multiuso 2 na UFMS(Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) participou com delegações dos 79 municípios sul-mato-grossenses, representando os SIMTEDs(Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação).

O presidente da Fetems, Roberto Botareli,compôs a mesa de debates durante a abertura e salientou a importância do encontro.” Precisamos nos unir para impedir a maior afronta aos direitos dos(as) trabalhadores(as) nas últimas décadas. Essa Reforma da Previdência da forma como está, vai causar danos irreparáveis a todas as categorias profissionais, seja no setor público ou privado. Não há como admitir que um grupo de pessoas no Congresso Nacional destrua aquilo que levamos décadas para conquistar”, pontuou.

Durante a palestra, Gabas desmistificou o argumento do governo, que a previdência seja deficitária.”Temos hoje um problema de conjuntura econômica, um cenário de baixo desenvolvimento, desemprego, é portanto natural que a arrecadação previdenciária tenha arrefecido. No entanto, mesmo neste aspecto, os motivos do governo não são verdadeiros, pois existe um passivo a ser recebido em créditos não honrados que por si só já viabilizariam a Previdência. Existem ainda às isenções que necessitam ser revistas e aprimorar a fiscalização para que haja um crescimento na entrada de recursos previdenciários. O “déficit” é efeito de não se contabilizar como receita da Previdência a contribuição do governo”, ressaltou.

“É muito simples para o Governo Federal jogar todo o ônus para os trabalhadores, com a propaganda massiva de que se não houver a Reforma não haverá recurso para pagamento das atuais ou das futuras aposentadorias e benefícios. Essa é uma forma equivocada de enfrentar o problema. Existem alternativas: mudar a incidência dos impostos, da base salarial para a taxação sobre a renda e riqueza financeiras. Reforçar a capacidade financeira do Estado pela maior equidade na contribuição das classes de maior renda”, disse.

Para o secretário de finanças da Fetems,professor Jaime Teixeira, o debate demonstrou que é preciso unir as categorias laborais contra o Projeto de Lei.”É inadmissível que apenas um grupo de pessoas se reúna, sem debate com a sociedade, com os trabalhadores, e modifique uma lei que pode alterar profundamente a vida da grande maioria das famílias brasileiras. Não podemos ficar parados sem pressionar os deputados para que não votem essa Reforma que da maneira como está não vai permitir mais a cobertura de um benefício que o trabalhador paga por toda sua vida profissional. É um contrassenso”,ponderou.

A vice-presidenta da Fetems e Secretária Adjunta da Secretaria Nacional de Formação da CUT, Sueli Veiga Melo, afirmou: “o seminário foi fundamental para nossa organização, para resistência e o enfrentamento da Reforma da Previdência. Começamos bem em MS, com o movimento social e o movimento sindical organizado na Frente Brasil Popular, começamos bem porque já em fevereiro fazemos um seminário estadual para que possamos definir uma agenda de mobilização em todos os municípios do Estado. Vamos unir as forças para resistir e parar o Brasil se for necessário contra essa Reforma, que não é uma Reforma simplesmente, é o fim da aposentadoria, o fim dos benefícios da Previdência Social conquistados historicamente na luta de séculos pelos(as) trabalhadores(as)”, afirmou Sueli Veiga.

A CNTE(Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) foi representada por Fátima Silva,Secretária Geral da entidade.” A articulação que acontece hoje em MS com a participação de várias organizações da sociedade civil, segue nossa linha da formação de comitês. Nós temos que barrar essa reforma para o bem do Brasil, o bem dos trabalhadores, mas também para deixar como legado para as futuras gerações. Nós só vamos derrotar, se tivermos unidade entre os trabalhadores do campo da cidade, entre os desempregados e também de todos aqueles que possuem benefício social. É um comitê que vai dar prosseguimento para a gente derrotar a Reforma da Previdência”,frisou, a representante da CNTE.

O professor especialista em educação,José Bonifácio Ferreira, do município de Coxim, demonstrou sua preocupação com a possível aprovação da Reforma Previdenciária.”Penso nos meus filhos, que estão começando a vida profissional, caso essa reforma aconteça não haverá segurança para que possam se aposentar”, lembrou.

Veja galeria de fotos do encontro:

Ex-ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas Foto: Assessoria Fetems

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