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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Cinco perfis definem a relação dos brasileiros com o dinheiro

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26/11/2017 09h00

Pesquisa realizada pela ANBIMA revela que maior parte da população se divide entre os que gostam de ter controle e aqueles que “dão um jeitinho” nas finanças pessoais

Fonte: Anbima

São Paulo, 16 de novembro de 2017 – Construtor, Camaleão, Planejador, Despreocupado e Sonhador. Estes são os cinco perfis em que os brasileiros se encaixam quanto à forma como gerem as próprias finanças, de acordo com pesquisa da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

“Saímos às ruas para entender os motivos que levam o país a ter uma das menores taxas de poupança da América Latina. A partir das investigações, concluímos que lidar com o dinheiro é uma questão que vai muito além de classe social e dos recursos disponíveis”, afirma Ana Leoni, superintendente de Educação e Informações Técnicas da ANBIMA. “Tanto isso é verdade, que as características de idade, sexo, escolaridade e até de renda de todos os perfis são bastante equilibradas”, conclui.

Destaque entre os brasileiros, os construtores são aqueles que gostam de ter o controle das situações e cuidam do dinheiro dia após dia, mesmo que em pequenas quantidades, mas de forma consistente. Eles representam 30% da população. Entre esse pessoal, 91% afirmam que pensam duas vezes antes de gastar.

Na sequência, com proporção similar aos construtores (29% dos brasileiros), aparecem os camaleões, que levam este nome justamente por conta das características de adaptação. Essas pessoas não costumam guardar dinheiro. Para 80% delas, o salário cai na conta e vai direto para pagar os boletos.

Pragmáticos, os planejadores representam 22% da população. Eles possuem uma relação muito forte com o dinheiro e têm no crescimento do próprio patrimônio uma fonte de prazer. Oitenta por cento deles, por exemplo, afirmam que possuem uma reserva financeira para emergências.

Na ponta oposta aos planejadores, os despreocupados não costumam ser organizados. Eles correspondem a 11% da população e são pessoas que gastam sem pensar. “Isso não quer dizer que os despreocupados sejam, necessariamente, endividados. Eles apenas não se importam em criar laços com o dinheiro”, pontua Ana. Entre esse pessoal, 86% afirmam que o dinheiro foi feito para gastar e dar prazer.

Por fim, há os Sonhadores, perfil que corresponde a uma pequena parcela dos brasileiros (6%). Entre eles, 86% declaram ter espírito empreendedor. Os sonhadores são inquietos e até sabem que precisam de dinheiro para suas empreitadas, mas acham que não é qualquer quantia que vai ajudar. Eles acabam, portanto, perdendo a oportunidade de poupar pequenos valores do dia a dia.

Conduzida pela ANBIMA, a pesquisa foi realizada em duas etapas. A qualitativa foi organizada pela consultoria Na Rua e ouviu 400 pessoas em quatro capitais brasileiras. A fase quantitativa ficou a cargo do Datafolha e englobou 2.653 entrevistados em 130 municípios, com a população economicamente ativa, inativos que possuem renda e aposentados, das classes A, B e C, a partir dos 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, no nível de confiança de 95%.

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