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terça-feira, 23 de abril de 2024

Há 54 anos, Pelé iniciava “casamento” com Santos Futebol Clube

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Natural de Três Corações (MG), com quatro anos, Dico, apelido de Pelé na infância, acompanhou a família na mudança para o município de Bauru (SP), chegando à cidade em 15/09/1954. Seu pai, João Ramos do Nascimento, o Dondinho, era jogador de futebol e a mais nova contratação do Lusitana Atlético Clube, que depois se transformaria em Bauru Atlético Clube.

Na mudança de Minas para São Paulo, Pelé veio acompanhado, além do pai, da mãe, Celeste, da avó Ambrosina, do tio Jorge Arantes, da irmã, Maria Lúcia, então com oito meses, e do irmão, Jair, na época com dois anos. A família ficou instalada no hotel da Estação, que ficava no centro da cidade de Bauru, até mudar-se em definitivo para a rua Rubens Arruda, nº 3.

Desde meninote, Dico gostava de jogar bola e foi o com o companheiro inseparável, o tio Jorge, que o levava para assistir aos jogos do pai quando ele ainda jogava no Vasco da Gama de São Lourenço, em Minas Gerais. O grande nome do time era um goleiro apelidado de Bilé, o qual chamou muito a atenção do garoto Edson, que gostava de brincar no gol e costumava gritar após alguma defesa: “Boa, Bilé!”.

Só que como a dicção do garoto ainda estava em formação, o Bilé passou a ser pronunciado como Pelé. A princípio, o menino se irritava com o apelido de Pelé, mas depois foi se acostumado e o Bilé virou a marca mundial do Rei.

Seguindo os passos do pai, começou a jogar aos 11 anos. O primeiro time foi o 7 de Setembro. Depois, já em Bauru, atuou no América, no Bauru Atlético Clube (Baquinho), no Noroeste e ainda jogou futebol de salão no Radium.

No interior paulista, seu talento despertou as atenções do ex-jogador da Portuguesa Santista Waldemar de Brito, que foi seu treinador no Bauru. A partir daí, começou uma relação que culminou com a vinda do Rei para a Vila.

“Após encerrar a carreira, Waldemar de Brito virou funcionário público, trabalhando em Bauru. Como queria se mudar para a Capital Paulista, pediu ao então deputado estadual e presidente do Santos FC, Athiê Jorge Coury, o seguinte favor: se ele conseguisse sua transferência, ele traria o então menino Pelé para a Vila. Athiê falou diretamente com o governador do Estado, que na época era Jânio Quadros, que autorizou diretamente a vinda de Waldemar de Brito para São Paulo e, indiretamente, de Pelé ao Peixe”, explica o historiador do Clube, Guilherme Guarche.

Pelé chegou à Vila Belmiro em oito de agosto de 1956, então com 15 anos. Sua estreia na equipe principal aconteceu um mês depois, contra o Corinthians de Santo André. O Rei entrou no segundo tempo do jogo no lugar de Del Vecchio e marcou o sexto gol da goleada de 7 a 1.

A partir daí, nos 18 anos que se seguiram, acumulou títulos, gols e marcas que perduram até hoje, com 1.091 gols em 1.116 jogos.

Fonte: Santos Futebol Clube

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