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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Preço dos alimentos cai para nível mais baixo desde julho de 2010

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05/03/2015 16h21 – Atualizado em 05/03/2015 16h21

Fonte: Rádio ONU

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, anunciou nesta quinta-feira que o Índice de Preços dos Alimentos caiu para o menor nível em quatro anos e meio.

Segundo a agência, o declínio foi impulsionado pelo açúcar. Além do produto, preços mais baixos para cereais e carnes “mais do que compensaram” um aumento no leite e óleo de palma, também conhecido como óleo de dendê.

Brasil

O Brasil é mencionado no índice pelo otimismo nas previsões de produção do açúcar com as recentes chuvas. A desvalorização do real no país, que é o maior produtor e exportador do produto, também influenciou a baixa de 4,9% no preço do açúcar em relação a janeiro.

Outro fator que influenciou a queda foi o anúncio feito pela Índia de que vai subsidiar as exportações para impulsionar as vendas de açúcar no exterior.

Petróleo

No mês passado, o valor dos alimentos recuou 1% em relação a janeiro e 14% em comparação ao mesmo período de 2014. Os outros fatores que influenciaram a redução foram a queda dos preços dos cereais, das carnes e a estabilidade das oleaginosas. Segundo a FAO, apenas os custos dos laticínios tiveram uma forte recuperação.

Já os valores da carne baixaram 1,4%, impulsionados pela queda do custo das carnes bovina e de carneiro que superou os preços estáveis das aves e o aumento dos preços da carne de porco.

A alta produção global, a queda dos preços do petróleo bruto e a demanda limitada dos grandes importadores como a China ajudaram a conter os valores dos alimentos desde o ano passado. O índice revela um declínio desde abril de 2014 até o nível atual, o mais baixo desde julho de 2010.

Produção Global

A expectativa da FAO para estoques de cereais ao final da temporada de colheita 2014/2015 é de 630,5 milhões de toneladas. O valor corresponde a um aumento de quase 8 milhões de toneladas em relação aos cálculos anteriores, devendo atingir os níveis mais altos em 15 anos.

A FAO aumentou sua estimativa em relação à produção mundial de cereais em 2014 para cerca de 2,5 bilhões de toneladas, 1% a mais do que em 2013. A maior parte do aumento reflete ganhos na produção de trigo na Argentina, Ásia Central e Europa, cerca de 8 milhões de toneladas acima dos cálculos feitos em janeiro.

Cultivo de cana de açúcar no Brasil. Foto: ONU/Eskinder Debebe

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