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sexta-feira, 10 de maio de 2024

Ministro Celso Amorim diz que Haiti precisa assumir sua segurança

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18/04/2014 12h52 – Atualizado em 18/04/2014 12h52

Fonte: Brasil de Fato

Em junho deste ano, as tropas brasileiras no Haiti completarão dez anos. Pensada pela ONU para fazer a transição democrática no país, as tropas ainda não tem data marcada para se retirarem do país, mas o governo já tem a saída “prevista no horizonte”, de acordo com o ministro da Defesa e ex-chanceler, Celso Amorim, em entrevista ao Valor Econômico, nesta quinta-feira (17).

“Não pensamos em uma saída irresponsável, e nem se pode dizer que já há uma data marcada para isso. Gradualmente, já temos diminuído nosso contingente de tropas. Chegamos a ter mais de dois mil militares lá e agora temos pouco mais que mil”, disse Amorim.

O ministro respondeu as críticas de que a presença militar do Brasil em diversos países a partir do governo Lula teria sido motivada somente por conta de um assento no Conselho de Segurança da ONU.

“No governo, esse raciocínio nunca existiu. Se você prestar atenção, verá que não há nenhuma relação entre os atuais membros permanentes e a participação em operações desse tipo”, analisou.

A presença militar brasileira no Haiti, segundo o ministro, sempre se preocupou com o não intervencionismo e ajudou a construir um “processo de paz”. “Nossa permanência serviu também para transmitirmos nossos valores, nossa cultura. Nosso país defende a solidariedade a não indiferença, sempre dentro de um conceito de não intervencionismo”, defendeu.

(Foto Wikipedia)

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