16/08/2017 19h36
Subsecretária pede mobilização pela aprovação de PEC que garante vagas a mulheres
Fonte: Agência AL/MS
Em um ranking nacional sobre a representação feminina nos parlamentos de 193 países, o Brasil ocupa a 154ª posição, índice bem inferior ao esperado a um país que tem 44% de seus filiados a partidos políticos sendo mulheres. O dado divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está entre os embasamentos da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 134/2015, em tramitação no Congresso Federal, para a garantia de reserva de vagas para mulheres nos parlamentos federais, estaduais e municipais.
Em discurso durante a sessão ordinária desta quarta-feira (16/8), a subsecretária de Políticas para a Mulher de Campo Grande, Carla Stephanini, pediu o apoio dos deputados estaduais pela mobilização e pressão popular para que os representantes federais aprovem a PEC 134, que garante cotas de pelo menos 10% na próxima eleição, 12% na segunda e 16% na terceira sequente à aprovação.
“Precisamos apoiar essa medida. O Brasil só ganha do Haiti em representatividade de mulheres na América Latina. Nossa população é maioria mulher. São tantas políticas públicas que as deputadas e vereadoras podem promover se forem eleitas, por exemplo, na colaboração de campanhas de conscientização para o fim da violência doméstica e abusos sexuais”, disse Carla Stephanini, que também é presidente do PMDB Mulher.
Atualmente é a Lei 9.504/1997 que rege as nossas eleições e estabelece que cada partido ou coligação deve reservar pelo menos 30% de suas vagas para as candidaturas de mulheres. A deputada Mara Caseiro (PSDB) agradeceu a visita e demonstrou apoio à causa. “O ideal é que nas câmaras de vereadores deveria ter paridade de 50% entre os eleitos”, disse a deputada. João Grandão (PT) também apoiou e disse que a prática da busca pela paridade demonstra o respeito com as mulheres.
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