25/05/2016 14h19 – Atualizado em 25/05/2016 14h19
Aumento no rendimento do café arábica foi causado pelas boas condições do clima
Fonte:Portal Brasil
A produção brasileira de café deve ter um aumento de 14,9% neste ano em relação ao ano passado. A estimativa é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que divulgou os dados nesta terça-feira (24). Segundo a companhia, 49,67 milhões de sacas de café arábica e conilon devem ser produzidas em 2016, contra 43,24 milhões em 2015.
Para a Conab, essa melhora no rendimento se deve ao aumento da área em produção e às condições climáticas favoráveis, com reflexo na produtividade que deve crescer 13,7% em relação à safra passada, alcançando 25,5 sacas por hectare.
Essa variedade de café, que abrange 81% do total produzido no País, deve ter um incremento de 25,6% no volume de produção, com uma colheita de 40,27 milhões de sacas. Os maiores ganhos devem ser constatados na região do Triângulo, sul e centro-oeste mineiro, além de regiões do Estado de São Paulo. Minas é o maior produtor de arábica do País, com 28,2 milhões de sacas.
Já a produção do conilon, que representa 19% do total nacional, vai na contramão desse crescimento. Neste ano, devem ser produzidas 9,4 milhões de sacas, uma queda de 16% frente à safra 2015, que foi de 11 milhões. O motivo é a falta de chuvas aliada às altas temperaturas, principalmente no Espírito Santo, que é o maior produtor nacional do grão.
Área plantada
A área total plantada de café no Brasil é de 2,21 milhões de hectares, sendo que 267 mil estão em formação e 1,94 milhão em processo produtivo. A de café arábica soma 1,75 milhão de hectares, o equivalente a 79,2% da área total de plantio, com uma previsão de crescimento de 13,8 mil ha em relação à safra 2015. Minas Gerais tem a maior área, com 1,18 milhão de hectares equivalentes a 67% do total do País.
Para o conilon, no entanto, há uma redução de área de 5,4%, chegando a 456 mil hectares. Desse total, 417,4 mil estão em produção e 38,6 mil sendo formados. O Estado do Espírito Santo é o que detém a maior área da espécie, com 286,4 mil hectares, seguido de Rondônia (94,6 mil) e Bahia (41,5 mil).
