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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Grupo circula o Estado com “Mborahéi Rapére – Pelas trilhas do canto

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26/02/2018 13h45

Com apoio do FIC, grupo circula o Estado com “Mborahéi Rapére – Pelas trilhas do canto”

#### Nesta segunda-feira (26), as apresentações acontecem em Amambai; às 14h na aldeia Amambai e às 19h na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Fonte: Portal MS

Campo Grande (MS) – “Mborahéi Rapére – Pelas trilhas do Canto” é o nome do espetáculo que o coletivo Veraju está levando às comunidades indígenas de Amambai, Caarapó, Dourados, Douradina e Campo Grande, assim como aos palcos dos municípios de Amambai, Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Asunción, no Paraguai. Nestas cidades serão oferecidas também oficinas sobre o processo criativo de produção e montagem do espetáculo, assim como sobre a concepção kaiowá e guarani de corpo, alma e palavra cantada.

O espetáculo é uma releitura de cantos indígenas, em especial os dos Kaiowá, explorando diversas possibilidades harmônicas, rítmicas, melódicas e cosmológicas dessas canções, razão pela qual o trabalho cênico-musical se desenvolve também com base em mitos e danças indígenas, considerados tradicionais pelas comunidades. A percepção Guarani e Kaiowá da realidade está presente do começo ao fim do espetáculo e introduz o público nos caminhos da palavra-cantada, nos seus símbolos e significados, nas reivindicações que elas exprimem, na beleza. O repertório inclui cantos dos grupos étnicos Mbyá, Huni Kuin, Shipibo e Krahô.

O projeto surgiu dos projetos “Cantos e Danças Indígenas” e “Música Indígena no Palco”, que reuniu artistas, docentes e estudantes das artes e da história indígena, com interesse na música indígena local. O encontro e a partilha entre estas pessoas e as comunidades indígenas Guarani e Kaiowá de Dourados e Douradina resultou em uma criação colaborativa que proporcionou um diálogo entre a matriz cultural indígena e as linguagens do circo, do teatro e da performance.

O grupo contou com a orientação das mestras tradicionais das comunidades indígenas: Floriza Sousa da Silva, da aldeia Jaguapiru; Tereza Martins, da aldeia Bororó; Nona Merenciana, do Itay; Adelina (Merina) Ramona e Neusa Concianza, do Guyra Kambiy; além da orientação da professora Graciela Chamorro, da etnomusicóloga Magda Pucci (Grupo Mawaca/SP) e da artista Arami Marschner. O espetáculo conta com a participação especial do grupo de canto Okaraguyje Taperendy, da comunidade Kaiowa de Itay (Douradina/MS), coordenado por Joel Hilton.

O grupo ministra também oficinas em Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Assunção, sobre as práticas corporais e vocais que deram corpo ao trabalho cênico, frutos das danças e dos cantos indígenas em composição com os conhecimentos e técnicas corporais do grupo. Tais ações fazem parte, junto com o espetáculo, do projeto de circulação premiado pelo FIC 2015/2016. O financiamento é da Secretaria de Estado de Cultura e Cidadania (SECC), Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul (FIC/MS).

A realização é do coletivo Veraju e da Associação Casulo – Espaço de Cultura e Arte. Entre os apoiadores, estão UFGD (Proex, FCH, Facale), Secretaria Municipal de Cultura, Casa dos Ventos, Uems, UCDB, prefeitura de Ponta Porã, Jovens Indígenas Guarani Kaiowa em Ação (Jiga), Escola Seside Dourados e as escolas indígenas mencionadas abaixo:

Dia 26/02

14h Apresentação espetáculo Mborahéi Rapére – Hall Escola Estadual da reserva indígena de Amambai para estudantes e docentes das escolas indígenas de Amambai e Limão Verde

Dia 02/03

20h Apresentação espetáculo Mborahéi Rapére – Teatro Municipal de Dourados, participação especial do grupo Okáraguyje Taperendy.

Dia 04/03

15h Apresentação espetáculo Mborahéi Rapére – OKA Aldeia Urbana Água Bonita de Campo Grande

Dia 05/03

20h Apresentação espetáculo Mborahéi Rapére – Teatro do Bloco A Campus da UCDB Campo Grande

Dia 07/03

14h Apresentação espetáculo Mborahéi Rapére – Teatro do Centro de Convenções de Ponta Porã

Dia 09/03

16h Apresentação espetáculo Mborahéi Rapére – Teatro Tom Jobim do Centro Cultural da Embaixada do Brasil em Assunção Paraguai

A entrada é gratuita, sendo que nas apresentações nos teatros solicitamos uma contribuição espontânea de alimentos não perecíveis, brinquedos e livros infantis.

Grupo circula o Estado com “Mborahéi Rapére – Pelas trilhas do canto

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