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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Cardozo: Lula não é a meta da Zelotes e da Lava Jato

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10/02/2016 08h25 – Atualizado em 10/02/2016 08h25

Fonte: ABr

Ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, saiu em defesa do ex-presidente Lula: “O objetivo das operações não é chegar a alguém, é apurar fatos. Não vejo nenhuma comunicação entre as duas operações, lastreadas em situações distintas”, disse; a declaração foi feita antes que o juiz Sérgio Moro pedisse abertura de inquérito sobre o sitio de Atibaia, frequentado pelos familiares de Lula; sobre o processo contra a presidente Dilma Rousseff, diz que tem ‘pecado original insuperável’ por ser uma retaliação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB); “Tem um descompasso entre lei e fato, e isso é um golpe. Não há crime de responsabilidade da presidente, há um desencadeador que se deu pela obvia e evidente vingança do presidente da Câmara, que queria impor certas coisas ao executivo e não teve o resultado que desejava”

O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, saiu em defesa do ex-presidente Lula e ressalta que Lula não é investigado na Operação Lava Jato, análise feita antes que o juiz Sérgio Moro autorizasse a abertura de um inquérito sobre o sítio de Atibaia, frequentado pelo ex-presidente.

“O objetivo das operações não é chegar a alguém, é apurar fatos. Não vejo nenhuma comunicação entre as duas operações, lastreadas em situações distintas. No que diz respeito ao ex-presidente Lula, o juiz (Sérgio) Moro já disse que o presidente Lula não é investigado na Lava-Jato. E não me cabe fazer juízo de valor sobre investigações. No caso da Zelotes, fui informado que o ex-presidente não depôs como investigado. O próprio ofício do delegado divulgado pela imprensa diz: (lê trecho do ofício): “Se houve servidores públicos que foram corrompidos e estariam associados a essa organização criminosa ou se estaria vendendo fumaça, vitimando-os e praticando tráfico de influência com relação aos mesmos”. Ou seja, ou participam ou será que são vítimas? O ofício poderia permitir uma outra ilação: presidente pode ser vítima”, disse ele, em entrevista ao Globo.

Sobre o processo contra a presidente Dilma Rousseff, diz que tem ‘pecado original insuperável’ por ser uma retaliação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).

“Esse impeachment foi pedido sem fundamento legal e desencadeado por vingança do presidente da Câmara. Tem um descompasso entre lei e fato, e isso é um golpe. Não há crime de responsabilidade da presidente, há um desencadeador que se deu pela obvia e evidente vingança do presidente da Câmara, que queria impor certas coisas ao executivo e não teve o resultado que desejava”. Para ele, Cunha queria ajuda do governo no Conselho de Ética, para escapar do seu processo de cassação

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