24.1 C
Dourados
sábado, 27 de abril de 2024

Clima: municípios vão passar por análise de vulnerabilidade

- Publicidade -

10/02/2017 10h01

Ministério do Meio Ambiente promove debate, nesta quinta-feira (9/2), com o objetivo de harmonizar metodologias para a escolha de territórios prioritários.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) pretende identificar, ainda neste ano, municípios prioritários para receber um mapeamento do índice de vulnerabilidade de acordo com o previsto no Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima.

A informação foi passada pelo secretário substituto de Mudança do Clima e Florestas do MMA, Adriano Santhiago, na abertura da mesa de debate Comparação de Metodologias de análise de impactos e vulnerabilidade à Mudança do Clima. O evento foi realizado nessa quinta-feira (09/02), em Brasília-DF, pela Gerência de Adaptação do ministério.

O objetivo é comparar as metodologias de análise de impactos e vulnerabilidade à mudança do clima no Brasil, desenvolvidas no âmbito de parcerias estabelecidas entre o MMA e a Fiocruz, WayCarbon e Adapta/WWF, para definir critérios mínimos a serem aplicados a estudos futuros de análise de impacto e da vulnerabilidade no país.

Os estudos, realizados há três anos, abrangem recortes temáticos e territoriais e envolvem pesquisadores e consultores de diferentes áreas de conhecimento.

“Como nós temos vários mapas de vulnerabilidade e metodologias é importante buscar uma harmonização entre eles para identificar os municípios prioritários”, disse Santhiago.

CONCEITO

De acordo com a analista ambiental Mariana Egler, do Ministério do Meio Ambiente, o conceito de vulnerabilidade consiste em entender, diante da exposição à mudança do clima, a sensibilidade e a capacidade adaptativa das cidades.

Ela explica que desde o início do processo de elaboração do Plano Nacional de Adaptação (instituído em 10 de maio de 2016 por meio da Portaria nº 150), observou-se que não havia marco conceitual no Brasil que pudesse orientar e apoiar os gestores na compreensão do tema.

“A gente sabe que vai haver redução de chuvas, um aumento de grandes extremos e um aumento generalizado da temperatura. Mas como isso impacta o território, depende das questões da sensibilidade e da capacidade adaptativa dos territórios impactados”, diz.

A lacuna conceitual provocou o engajamento com a comunidade científica para viabilizar estudos aplicados e a formulação de subsídios à formulação de políticas públicas, a partir de um arcabouço de métodos e técnicas voltados ao uso concreto. “Conseguimos realizar esses estudos e hoje o Brasil é pioneiro na formulação de um conhecimento de ponta, compatível e elogiado no cenário internacional”, afirma a gerente de projetos do Departamento de Políticas em Mudança do Clima, Karen Cope.

Mesa: análise de metodologiasFoto: Paulo de Araújo/MMA

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -

Últimas Notícias

26 de Abril – Dia do Goleiro

- Publicidade-