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sexta-feira, 19 de abril de 2024

22 de agosto – Dia do Folclore: conheça mais sobre essa tradição

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22/08/2013 08h15 – Atualizado em 22/08/2013 08h15

Fonte: Da Redação

Amambai (MS) – Nesta quinta-feira (22) é comemorado em todo Brasil o dia Nacional do Folclore. Dia de valorizar as figuras folclóricas brasileiras, os personagens da cultura nacional,de estender a cultura de geração a geração.

O Folclore, termo criado por Willian Jhon Thoms, significa povo, ciência e saber e não se resume simplesmente em histórias e lendas, mas se estende em danças e brincadeiras.

Danças Folclóricas brasileiras, sendo as principais Samba de Roda, Maracatu, Frevo, Baião, Catira e Quadrilha, que estão ligadas com os aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As músicas são sempre muito animadas com letras simples e populares. Os figurinos e cenários sempre são representativos.

Quando citamos Folclore, logo vem em nossa mente a Mula sem Cabeça, Saci Pererê e Curupira, e esquecemos que Folclore é cultura e tradição de povos nativos de uma determinada região. Pensando nisto, resgatamos o Folclore Sul Mato-grossense e de nossa cidade.

O Folclore regional é constituído por elementos e traços culturais de diferentes culturas que se entrelaçaram, se misturam e se harmonizaram recriando-os em novas bases. As influências culturais, recebidas de estados vizinhos fazem com que Mato Grosso do Sul apresenta peculiaridades diferenciadas dos demais estados brasileiros, principalmente, porque somam às influencias e trocas culturais nas regiões de fronteira com o Paraguai e a Bolívia.

Brincadeiras

  • Soltar pipa: as pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.

  • Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos).

  • Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança tocada passa ter que fazer o mesmo.

  • Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base.

  • Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelos meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega.

  • Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras pelas meninas para simular crianças integrantes de uma família imaginária.

  • Pião: a brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.

No Estado

O homem pantaneiro, em sua simplicidade, acredita na lenda do mar de Xaraés, que explica ser a grande área inundada do pantanal um antigo mar que foi secando e onde sobraram somente áreas alagadas, inclusive com inúmeras baías de água salgada.

O pantaneiro nunca perdeu o encanto mágico e acredita inclusive, que o “Arco-íris transporta, para outros lugares, os peixes e as baías do Pantanal.

Tem uma lenda conhecida, que explica A tristeza do jaburu, ave símbolo do pantanal, mais conhecida como tuiuiú. As aves sempre foram alimentadas por um casal de índios que, após a morte, foi enterrado no local onde costumava alimenta-las. Os tuiuiús, em busca de alimentos, ficam sobre o monte de terra que cobria os corpos do casal, esperando que de lá saíssem algumas migalhas para alimenta-los. Como isso não ocorreu, ficavam cada vez mais tristes, olhando em direção ao chão. É por esse motivo que os tuiuiús parecem estar sempre tristes, olhando em direção ao solo.

João-de-barro é uma lenda difundida em todo o Estado, pois se trata de um pequeno pássaro que constrói sua casa em todos o cantos do pantanal, dos campos e dos cerrados,lembrando de colocar a porta do lado contrário às chuvas frequentes. Caso a companheira o traia, o João-de-barro a tranca definitivamente na casinha,fechando a porta para sempre.

O bicho Pé-de-Garrafa é um dos mitos mais conhecidos em Mato Grosso do Sul. Descrito como um bicho homem, cujo corpo é coberto de pelos, exceto ao redor do umbigo, dando a impressão de ter coloração branca, ponto vulnerável ao mostro. Alguns afirmam que tem cara de cavalo com um só olho no meio da testa, outros juram que tem cara de gorila e, outros ainda, cara de cachorro. O fato é que a grande maioria descreve o bicho como possuidor de apenas um pé (embora poucos digam que ele tem dois pés), no formato de um fundo de garrafa. Este fato faz com que se locomova aos pulos, como se fosse um canguru, deixando no chão, um rastro com marca de fundo de garrafa. Solta fortes assobios para comunicar que é dono do território, podendo até hipnotizar aquele que se atreve a encara-lo. A vítima é levada para sua caverna, onde é devorada.

O Minhocão tem grande semelhança com a Boiúna do Amazonas. Segundo pesquisas, o Minhocão é uma espécie de serpente longa e cabeçuda, não tendo cor definida, mas sabe-se que é escura devido ao seu habitat. Vive sob o barro das barrancas do rio e ao passar deixa marcas no chão, em forma da sua imensa cabeça.Quando fica zangado e faminto, serpenteia no rio de tal forma que derrubas a embarcações, devorando pescadores e afundando canoas. Alguns dizem que produz imenso ruído ao se aproximar e os mais crédulos preferem referir-se a ele como o bicho. Pode acontecer que a pessoa , ao presenciar a um ataque do Minhocão, não supere o fato e enlouqueça.

Come-língua é um outro bicho que povoa o imaginário das pessoas que moram na região do bolsão. É uma variante do Arranca-língua, lenda do Araguaia, trazida pelos goianos. Trata-se de um bicho que vive a arrancar a língua dos animais, que são encontrados mortos no pasto, sem vestígios de ataques de outros animais. Em Mato Grosso do Sul, o mito apresenta-se de forma de um menino-bicho. Quando vivia, o menino era mentiroso e sua mãe, antes de morrer, rogou-lhe uma praga. Tempos depois, o menino foi encontrado morto e sem língua. Numa ocasião, um fazendeiro encontrou um gado morto no pasto e viu correr, no meio da mata, o menino com uma língua ensanguentada nas mãos verificando que o gado não mais possuía língua.

O Negro d’água é outro mito da mesma região, uma espécie de bicho-homem peludo que vive nos rios, assustando pescadores e afundando embarcações.

Pai da Mata é descrito como um bicho peludo, inicialmente assemelha-se a anta, em seguida cresce vertiginosamente, transformando-se em um homem negro, cabeludo e barbudo. Os crédulos afirmam que ao passar sua mão pela cabeça de uma pessoa, esta ficará louca.

Apesar do nome, o Mãozão não possui mãos grandes; elas, porém, são extremamente poderosas , de onde resulta a denominação do personagem.

Na região de Bonito, tem o mito do Sinhozinho, um frei que andou pregando ensinamentos religiosos pela região nos anos 30, pequenino, mudo, benzia, curava e se comunicava, mesmo sem dispor de voz. Desapareceu sem deixar vestígios, mas sua presença foi marcada pelas obras que fez, pelas cruzes e capela que construiu. Uma das história contadas pelo povo é que Sinhozinho teria prendido, em um grande buraco de um dos morros da cidade, uma cobra gigante, selando com uma de suas cruzes. Se a mesma for descoberta e retirada a cobra sairá e poderá devorar os moradores da cidade. Em torno dessa personagem, existem vários causos que cada contador enfoca um aspecto diferente.

Em Baús, corre a história do Santo que fugia. No local existe uma capelinha, cujo santo, Nosso Senhor do Bom Jesus, tem os pés cortados , porque toda vez que ele era transferido para outro local, durante a movimentação dos “revoltosos”, retornava sozinho para a igreja. Essa é a forma que os moradores mais antigos encontraram para explicar a montagem da imagem separada de seus pés.Na realidade, esse tipo de imagem sacra, também denominada popularmente de “santo do pau oco”, trata-se do santo de roca, muito usado no período barroco, quando o ouro no Brasil já havia se esgotado e, diante da escassez do dinheiro, os doadores de santos à igrejas investiam menos. Nessa época, as imagens esculpidas apenas com a cabeça, pés e mãos reduziam ao mínimo os gastos, principalmente com a folhação a ouro e mão-de-obra do artista. A partir de então se tornou comum a confecção de santos nesse estilo,

(com informações de Educamor.net)

Em Amambai

Associação Cultural de Amambaiense

A Acultura (Associação Cultural Amambaiense) retomou um trabalho que não era realizado desde a década de 80 e tem seu trabalho o tempo todo voltado ao Folclore.

A Associação, além de promover oficinas de viola caipira, também realiza oficinas de danças folclóricas entre elas o Toro Candil e Sortija.

Sortija: Manifestação folclórica semelhante a cavalhada, que chegou a nós com as famílias Paraguaias.

Toro Candil: Manifestação folclórica onde o touro, com os chifres em chamas, surge em meio a uma festa querendo brincar também, mas acaba assustando os festeiros.

Segundo a associação, quando questionada sobre a importância de preservar o folclore, que faz deles a palavra de um pantaneiro, quando questionado sobre a preservação do jacaré, “Só saberemos a falta que faz quando ele não estiver mais aí”.

Quem tiver interesse de participar do grupo deve procurar a associação que esta situada na Rua da Republica, 2083 – Vila Xavier.

Mais folclore em Amambai

Há outras organizações não governamentais em Amambai que também promovem o0 folclore, como a Associação Tereré e a Associação Casa Paraguaia.

Na cidade, é sabido que os habitantes valorizam seu folclore. A culinária e a música típicas são a principal manifestação do povo amambaiense, que tem também na religião, uma outra forma de manter viva suas tradições.

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