26/09/2014 15h24 – Atualizado em 26/09/2014 15h24
Fonte: Notícias MS
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O Conselho de Ensino e Pesquisa (CEPE) da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) aprovou a criação do curso de Medicina. A decisão foi tomada por meio de votação realizada no anfiteatro da sede da UEMS, em Dourados, na última quarta-feira (24).
Os membros do Conselho chancelaram, por expressiva votação, a criação da graduação em Medicina que será ofertada pela unidade universitária de Campo Grande, atendendo uma demanda nacional em favor da expansão do número de ofertas de vagas para profissionais de medicina e contribuindo para que a UEMS se fortaleça, ainda mais, no cenário regional. O curso tem previsão de ofertar 48 vagas, com um tempo de integralização de, no mínimo, 6 e, no máximo, 8 anos.
A UEMS será a primeira universidade do país a garantir, por meio de cotas permanentes, o ingresso de negros e indígenas a um curso de Medicina, consolidando a política institucional voltada às minorias e fortalecendo o papel da Universidade em oportunizar o acesso dessas populações ao ensino superior com qualidade. A proposta de criação do curso de Graduação em Medicina pela UEMS atende a uma das orientações de expansão do número de vagas para formação de médicos no Brasil, lançada em 05 de junho de 2012 pelo Ministério da Educação.
Prioridade na Educação
A partir do ano letivo de 2015 a população acadêmica da UEMS de Campo Grande irá ganhar sede própria. O novo prédio já está em fase avançada de construção, e se encontra na área da Cepaer/Agraer, área de propriedade do Estado, às margens da MS-080, saída para Rochedo, próximo ao bairro José Abraão e a sede do Detran. Inserida no programa do governo do Estado – MS Forte 2, a unidade está sendo construída com recursos no valor de cerca de R$ 45 milhões. A previsão é de que a obra seja entregue até o fim deste ano.
Assim que estiver pronto, o campus terá uma área total de 18 mil metros quadrados construídos, com laboratórios, bloco para atividades administrativas, espaço de convivência, biblioteca central. O espaço abrigará os cursos de Artes Cênicas e Dança, Geografia, Letras, Pedagogia, Turismo e Medicina, aprovado recentemente, além de três mestrados.
A unidade deverá atender um público de cerca de 1,8 mil alunos. O Executivo Estadual também espera atender pelo menos 24 mil usuários de serviços de saúde anualmente, após o sexto ano de implementação da faculdade de Medicina.
A construção do complexo de Campo Grande não vai transferir a sede de Dourados, permanecendo a administração da Universidade no segundo maior município de Mato Grosso do Sul.
