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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Sem esforço extra, acabar com a fome até 2030 pode não ser possível

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22/02/2017 13h17

Fonte: Rádio ONU

Novo relatório da FAO alerta sobre riscos criados com pressão constante sobre os recursos naturais, especialmente nas florestas e fontes de água; crescimento populacional pode aumentar em 50% a demanda por produtos agrícolas.

A habilidade do ser humano se alimentar no futuro está em risco devido ao aumento das pressões sobre os recursos naturais. Esta é uma das conclusões de um relatório publicado esta quarta-feira pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.

Apesar de progressos nos últimos 30 anos para reduzir a fome global, a natureza tem pagado o preço da expansão da produção alimentar. Segundo o documento “O Futuro da Alimentação e da Agricultura”, quase metade das florestas que cobriam a Terra desapareceram e as fontes de água estão se esgotando com rapidez.

Demanda maior

A FAO destaca que sem maiores esforços, a meta de acabar com a fome até 2030 pode não ser cumprida. É possível que o planeta tenha 10 bilhões de habitantes até 2050 e com isso, a demanda global por produtos agrícolas subirá 50%.

Outros desafios são conflitos, desastres naturais, aumento da migração, mudança climática e desperdício de alimentos.

Consumo

A agência da ONU prevê que no futuro, as pessoas vão consumir menos cereais e grandes quantidades de carne, frutas, vegetais e comida processada. Com isso, haverá mais desmatamento, degradação de terra e emissões de gases que causam o efeito estufa.

Se nada for feito para reduzir desigualdades, mais de 600 milhões de pessoas estarão subnutridas em 2030. Se o ritmo de progresso não acelerar, será difícil erradicar a fome até 2050.

A FAO explica que os sistemas agrícolas terão de passar por “grandes transformações”, assim como as economias rurais e o manejo dos recursos naturais.

O desafio será produzir mais com menos, melhorar as condições dos pequenos agricultores e garantir acesso à comida para os mais vulneráveis.

Foto: FAO/Desmond Kwande

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