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terça-feira, 7 de maio de 2024

Geraldo defende carne brasileira e critica generalização de falhas

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23/03/2017 15h39

Deputado ocupou a tribuna da Câmara Federal para fazer uma firme defesa do agronegócio brasileiro e de Mato Grosso do Sul ao afirmar que décadas de investimentos em sanidade animal não podem ser jogados no lixo pelos erros de uma minoria.

Fonte: Assessoria

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) ocupou a tribuna da Câmara Federal ontem (22) para fazer uma defesa do setor de carnes do Brasil e do agronegócio de maneira geral, criticando ainda a forma como as falhas encontradas foram divulgadas, causando prejuízos irreparáveis ao agronegócio nacional, inclusive de Estados criadores de gado, suínos e aves como o Mato Grosso do Sul.

“Ocupo essa tribuna para lamentar uma ação que maculou toda cadeia produtiva da carne brasileira e parece ter sido pensada sob encomenda pelos países que perderam mercado para a qualidade da carne que produzimos no Brasil”, ressaltou.

Na visão de Geraldo, a generalização penaliza um setor que trabalhou por mais de três décadas para atingir o padrão de excelência em que se encontra hoje. Na condição de deputado federal e guardião da defesa dos interesses da sociedade, Geraldo cobrou do Ministério da Agricultura e Pecuária uma investigação profunda em relação a situação dos frigoríficos brasileiros por entender que a saúde da população é mais importante que qualquer questão econômico-financeira.

“Constatei que houve um equívoco sem precedentes na história nacional, sobretudo porque os laudos encontraram irregularidade em apenas uma indústria e, ainda assim, que produzia salsichas”, argumentou o parlamentar.

Segundo Geraldo Resende, ao constatar que a operação atingiu apenas 21 das 4.837 indústrias frigoríficas do Brasil, envolvendo 33 funcionários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento num universo de cerca de 11 mil servidores, a operação se equivocou ao “demonizar” toda a cadeia produtiva da carne.

“Agora, diante da mácula à imagem da carne brasileira, teremos que usar a operação como oportunidade de mostrar não apenas ao mercado internacional, mas, sobretudo, ao consumidor brasileiro, que a carne produzida pela indústria de transformação é saudável e atende aos mais rigorosos padrões de qualidade”, ressaltou.

Para o deputado, o fato de terem encontrado irregularidades em 21 dos 4.837 frigoríficos de bovinos, suínos e aves não significa que toda cadeia produtiva esteja contaminada. “Esse espetáculo negativo pode gerar milhares de desempregos e prejudicar grandes Estados produtores como o Mato Grosso do Sul”, alertou Geraldo na tribuna da Câmara Federal”, salienta.

“A carne brasileira é de excelente qualidade, resultado de décadas de melhoramento genético, de investimentos em sanidade animal, de prevenção à aftosa e brucelose, de melhoria na tecnologia da agroindústria, de forma que não podemos permitir que uma operação que durou dois anos, identificou 21 indústrias de proteínas em meio a quase cinco mil frigoríficos em atividades, seja capaz de colocar todo esse trabalho por terra”, desabafou.

Para Geraldo Resende, a operação, não da forma como foi conduzida, mas no modus operandi como foi divulgada, cercada por holofotes e pirotecnia, acaba contaminando toda cadeia produtiva de gado, suínos e aves do país e que tem na sanidade animal seu maior patrimônio.

“O importante é que o governo federal aproveite esse momento para separar o joio do trigo, punindo exemplarmente os servidores pilhados em esquema de corrupção e, também identificando e punindo na forma da lei as indústrias que traíram seus consumidores”, ressaltou.

O deputado finalizou sua fala ressaltando que a atuação “atabalhoada” de um delegado não deve ser usada para atacar uma instituição que tem prestado relevantes serviços ao país como a Polícia Federal.

“Se houve equívocos, abusos ou falhas na Operação Carne Fraca estes devem ser corrigidos no âmbito da própria corporação, ao mesmo tempo em que as indústrias de proteínas que atuam em sintonia com a legislação sanitária devem demonstrar aos consumidores internos e externos que sua carne é saudável, fiscalizada e pronta para o consumo com sanidade e segurança alimentar”, finalizou Geraldo Resende.

Foto: Divulgação

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