25/10/2016 20h46

Programa Estadual de Recuperação de pastagens é apresentado na Superintendência do Banco do Brasil

Fonte: Sepaf

Nesta terça-feira (25/10) a Superintendência do Banco do Brasil abriu suas portas para receber empresas e técnicos interessados em conhecer detalhes do Programa Estadual de Recuperação de pastagens degradadas, o Terra Boa, por meio de palestra de um pesquisador da Embrapa, do coordenador do Programa, do CREA-MS, Imasul, BB, e um representante da Secretaria de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf) que comentou sobre o FCO.

Pastagens degradadas

O que é definido como um processo evolutivo da perda do vigor, de produtividade, da capacidade de recuperação natural das pastagens para sustentar os níveis de produção e a qualidade exigida pelos animais, bem como o de superar os efeitos nocivos de pragas, doenças e invasoras, culminando com a degradação avançada dos recursos naturais em razão de manejos inadequados, é hoje um dos grandes desafios mundiais – considerando a necessidade de aumentar consideravelmente a produção de alimentos nas próximas décadas.

Para buscar amenizar os problemas causados por essa degradação ou pela falta de recuperação várias são as ferramentas que vêm sendo apresentadas.

Buscando oferecer facilidades na utilização de algumas dessas ferramentas, como podemos citar a integração lavoura-pecuária, o Governo do Mato Grosso do Sul apresentou no início deste ano o Programa “Terra Boa”, buscando promover, em cinco anos, a recuperação e manutenção da capacidade produtiva de dois milhões de hectares dos dezesseis que apresentam algum tipo de degradação, no Estado.

Incentivos fiscais

O projeto prevê que seja oferecido, isenção de 33,34 % do imposto devido nas operações de saída do estabelecimento do produtor, realizadas com os produtos resultantes de lavouras cultivadas na área recuperada e isenção de 33,34 % do imposto devido nas operações de saída internas, do estabelecimento do produtor, realizadas com gado bovino cuja quantidade represente a produção incremental resultante da utilização da área recuperada. O incentivo aplica-se somente em relação às operações internas com animais destinados ao abate.

Para o Secretário Fernando Mendes Lamas, a recuperação da produtividade e produção em áreas degradadas é, seguramente, um dos únicos, ou talvez, o único caminho para fazer frente aos desafios mundiais de segurança alimentar das próximas décadas.