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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Saiba como evitar a dengue, a zika e a chikungunya

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01/12/2015 15h01 – Atualizado em 01/12/2015 15h01

As três doenças que circulam no Brasil são transmitidas pelo mesmo vetor: o mosquito Aedes aegypti

Fonte: Ministério da Saúde

A dengue, a zika e a chikungunya são três doenças que circulam no Brasil transmitidas pelo mesmo vetor: o mosquito aedes aegypti. Todas elas têm as mesmas características sintomáticas: febre alta, dor no fundo dos olhos, vermelhidão na pele, coceira e distúrbios gástricos. A automedicação pode ser perigosa, principalmente em casos de dengue.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, indica que após os primeiros sintomas o paciente deve buscar uma unidade de saúde para orientações. “Se o paciente começar a ter qualquer um desses sintomas, ele primeiro deve evitar o uso de medicação sem indicação médica, principalmente para baixar a febre, deve reforçar o consumo de líquidos e procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS). Caso seja durante o final de semana, ele deve procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas)”, disse o secretário.

Medicamentos compostos por ácido acetilsalicílico podem agravar a doença. “Não se faz uso de ácido acetilsalicílico no caso dessas doenças. Esse medicamento, amplamente usado pelos brasileiros, pode trazer problemas de disfunção circulatória e levar a quadros hemorrágicos”, explica Nardi. “Quando diagnosticadas e tratadas ainda no início, a dengue, a zika e a chikungunya tem bom prognóstico e geralmente são curadas sem apresentar evoluções mais graves ou sequelas”, disse o secretário.

Eliminação do mosquito

A melhor forma de prevenir estas doenças é a eliminação do vetor, ou seja, eliminar o mosquito. Como não existem vacinas ou medicamentos que impeçam a contaminação, é necessário diminuir a quantidade de mosquitos que circulam nos ambientes. Para isso, é fundamental eliminar os criadouros do Aedes aegypti, que coloca seus ovos em recipientes com água parada. O cuidado para evitar a sua proliferação deve ser feito por todos.

Eliminar garrafas, sacos plásticos e pneus velhos que ficam expostos à chuva, além de tampar recipientes que acumulam água como caixas d’água e piscina, são fundamentais para este controle.

Para chamar a atenção sobre a importância da limpeza para eliminação dos focos do Aedes aegypti, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Sábado da Faxina – Não dê folga para o mosquito da dengue”. A ideia é que toda a população dedique um dia da semana para verificar todos os possíveis focos do mosquito, fazendo uma limpeza geral em sua residência e impedindo a reprodução do mosquito.

Campanha Sábado de faxina – Não dê folga para o mosquito

Para chamar a atenção sobre a importância da limpeza para eliminação dos focos do Aedes aegypty, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Sábado da Faxina – Não dê folga para o mosquito da dengue”. A ideia é que toda a população dedique um dia da semana para verificar todos os possíveis focos do mosquito, fazendo uma limpeza geral em sua residência e impedindo a reprodução do aedes.

A reprodução do Aedes aegypti costuma ser mais intensa durante o verão. O mosquito não escolhe o bairro ou casa para se reproduzir. Ele precisa apenas de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação deve ser feito por todos. A principal ação para prevenção dessas doenças é evitar o nascimento do mosquito da dengue, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação.

Em 45 dias um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas. É bom lembrar que o ovo do mosquito pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Se a área receber água novamente, o ovo ficará ativo e poderá atingir a fase adulta em poucos dias. Por isso, após eliminar a água parada, é importante lavar os recipientes com água e sabão.

O governo federal também está fazendo sua parte, com a capacitação de pessoal de Estados e municípios para identificar locais de proliferação do mosquito e distribuição de larvicidas, inseticidas e kits de combate. O Ministério da Saúde repassou, até novembro deste ano, R$ 1,25 bilhão aos governos estaduais e municipais para o combate ao mosquito.

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