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sexta-feira, 4 de julho de 2025

Confira os 15 filmes mais bizarros do cinema

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30/06/2013 11h30 – Atualizado em 30/06/2013 11h30

Fonte: Literatortura

Decerto a mente humana guarda muitos desejos obscuros e perversos. Sabemos que o ser humano pode chegar ao estado de praticar algumas anormalidades, como canibalismo, masoquismo, necrofilia e outras bizarrices. E quando isso é mostrado nos filmes, o público que assiste a tais coisas pode ser considerado “saudável”? Que tipo de preocupação um diretor teria ao fazer um filme com esses elementos?

Não vou discutir este assunto. Aqui está uma lista de alguns (15) filmes mais bizarros da história do cinema, sem ordem alguma.

15. Nekromantik (1987)

Diretor: Jörg Buttgereit

País: Alemanha

O filme é basicamente sobre necrofilia, o protagonista é um homem que trabalha na “Agência de Limpeza do Joe”, coletando mortos e o que sobrou deles após acidentes, assassinatos etc. Ele coleciona pedaços de cadáveres em sua casa, onde sua mulher também aprecia a “arte”.

Quando ele finalmente tem a oportunidade de roubar um dos cadáveres e levá-lo para casa, ele e sua mulher têm o fetiche bizarro de transar com o corpo em decomposição. A cena é doentia, em câmera lenta, com som de piano ao fundo; seria extremamente romântica, se não houvesse um defunto entre o casal, claro.

14. Subconscious Cruelty (1999)

Diretor: Karim Hussaim

País: Canadá

O filme é composto por duas histórias. A primeira mostra um rapaz que é apaixonado pela irmã que é prostituta, e sofre por vê-la com outros e não com ele. Após sua gravidez, ele decide cuidar dela e aprender como se faz um parto, com isso seus pensamentos insanos sobre a criação vão ficando cada vez mais intensos, decidido a fazer a pior coisa possível a um ser humano, sendo o próprio Deus. Durante o nascimento do bebê ele então se livra daquilo tudo que o incomodava: mata o feto com um grande anzol e sufoca a mãe aterrorizada, com o sangue do próprio bebê. Cenas surreais e estranhas completam essa história de amor e ódio.

Antes da segunda história temos uma “divisão” das tramas, que mostra pessoas nuas, literalmente transando com a terra e a natureza que sangra.

A segunda história é sobre um homem que tem uma vida extremamente chata e monótona, em que a única diversão é chegar em casa após o trabalho e se masturbar vendo filmes pornôs. Durante uma noite de sono ele se vê num pesadelo bizarro: o crucifixo que ele usa no pescoço é derretido e injetado dentro de sua própria cabeça, segundos depois vemos “Jesus” machucado e chorando na porta de uma igreja. Levado por três mulheres nuas para uma espécie de templo, malignamente elas comem sua carne, bebem seu sangue e ainda depois de todo sofrimento um pedaço de madeira é inserido em seu ânus.

13. Aftermath (1994)

Diretor: Nacho Cerdà

País: Espanha

O filme é um curta-metragem, parte de uma trilogia girando sobre os assuntos de nascimento (The Awakening, 1990), morte (Aftermath) e renascimento (Genesis, 1998). Não há diálogo, o filme todo se passa em um necrotério, onde é mostrada a história de um médico legista que após a chegada de um cadáver feminino se vê tendo desejos pelo mesmo. Aproveitando a deixa de estar sozinho com o cadáver, realiza suas vontades: tira fotos, se masturba e por fim penetra na pobre defunta, tudo ao som de música clássica.

12. Cannibal Holocaust – Holocausto Canibal (1980)

Diretor: Ruggero Deodato

País: Itália

Considerado um dos filmes mais controversos de todos os tempos e também é tratado como Cult no mundo do cinema de horror.

O filme narra a história de um professor que após o sumiço de quatro jovens que foram pesquisar sobre uma tribo canibal na Amazônia, é escalado pela universidade de NY e por um canal de TV para ir até o lugar e descobrir o paradeiro dos jovens. O que ele encontra são apenas vestígios de que os jovens foram mortos e filmes da câmera usada por eles, que mostram as cenas do que aconteceu. Canibalismo, empalamento, estupro, sexo, animais mortos de verdade (o que era normal na época); a maquiagem e os efeitos especiais são tão perfeitos que correram boatos após o lançamento do filme de que os atores foram mortos de verdade. O diretor teve que levar os atores a um programa de TV para provar que estavam todos vivos.

11. Eraserhead (1977)

Diretor: David Lynch

País: Estados Unidos

Para mim, o melhor filme da lista. Feito por Lynch, mestre do surrealismo, o filme é bizarro sem precisar mostrar imagens de carnificina.

Henry (John Nance), um pacato operário que trabalha numa gráfica com uma rotina em um apartamento não muito animadora, tem sua vida mudada após ir visitar a família de sua namorada e descobre que ela está grávida. Os pais da moça então o obrigam a casar com ela. O bebê que nasce não para de chorar nunca, e mais parece um alienígena (do meu ponto de vista, é exatamente isso que ele é, proveniente da mente de Henry). Mary, cansada de tudo, sai de casa e abandona Henry e o bebê. As coisas que seguem são perturbadoras, pois somos levados aos sonhos de Henry, nos quais há uma mulher “fofão”, e após sua cabeça ser cortada é usada para fazer a borracha do lápis.

Não há muito o que explicar de uma obra surrealista, o mundo onírico é algo muito particular; assista o filme.

10. Ex-Drummer (2007)

Diretor: Koen Mortier

País: Bélgica

Baseado na obra do polêmico novelista flamengo Herman Brusselmans, Ex Drummer é algo confuso, indigesto e, acima de tudo, uma analise sórdida e corajosa de uma Bélgica ignorante e, podemos dizer, quimicamente letal.

Filme narra a história de três deficientes: um skinhead de língua presa, um surdo e um gay que não tem o movimento no braço direito (causado pelo trauma de ser flagrado pela mãe se masturbando), juntos eles querem montar uma banda de punk rock para tocar em um festival, mas necessitam de um baterista obrigatoriamente deficiente.

O roteiro aborda todas as obsessões de seu autor Brusselmans, como consumo de álcool, drogas, violência e muito Punk Rock (que no filme é de primeira). Toda a sujeira e ignorância realmente incomoda, pois é esse seu objetivo. A sinceridade em relação à realidade daqueles sujeitos é chocante, como quase tudo na vida.

9. Freaks – Monstros (1932)

Diretor: Tod Browning

País: Estados Unidos

O enredo de Freaks (Monstros) traz um circo em que as principais atrações são as aberrações (a palavra freaks nesse momento, denotava o sentido disso). Cleopatra (Olga Baclanova) é a trapezista que mantém um caso com o domador Hércules (Henry Victor), ambos sendo considerados em perfeita saúde. Ela é gananciosa e ao saber que Hans (Harry Earles), um anão do circo, irá receber uma grande fortuna decide que irá conquistá-lo e se submeter a casar com o pequeno freak para depois eliminá-lo e ficar com todo o dinheiro. Mas Cleo, não conta que ali os freaks são uma pequena comunidade e que ajudam muito uns aos outros e não vão deixar barato o fato dela estar usando o pequeno Hans para se dar bem.

Particularmente, o filme é bom, no entanto não foi muito bem compreendido na época, simplesmente porque são usadas “aberrações” humanas de verdade, contratadas de Sideshows.

Tod Browning também dirigiu o filme do Drácula, em 1931, estrelado por Bela Lugosi.

8. Funny Games – Violência Gratuita (1997)

Diretor: Michael Haneke

País: Áustria

Violência Gratuita possui um título auto-explicativo. A trama gira em torno de Ann (Naomi Watts), seu marido George (Tim Roth) e seu filho Georgie (Devon Gearhart), que estão de férias em uma casa de campo. Em um dia pacato, recebem a visita de dois jovens perturbados, Peter (Brady Corbet) e Paul (Michael Pitt), os quais, sem motivo prévio, iniciam uma série de jogos doentios envolvidos por tortura e violência, desafiando valores morais e éticos. Obviamente, o espectador já deve imaginar o que esperar da produção através da proposta, todavia, enquanto a violência física se revele gratuita, a psicológica envolve toda uma questão polêmica que propõe discussões calorosas: afinal, por qual motivo público busca assistir filmes de tal temática? Por que o público procura a violência? O tema provoca satisfação?

7. Guinea Pig – The Flower of Flesh and Blood (1985)

Diretor: Hideshi Hino

País: Japão

Guinea Pig é uma série japonesa de 7 filmes, criada para testar novas e diferentes técnicas de maquiagens boladas por estudantes de cinema. Tomou notoriedade no underground do terror extremo por causa de cópias raras e toscas, sempre com imagens ruins, sendo erradamente tratados como snuff movie (filmes nos quais há mortes de verdade dos atores). Sadismo, violência, transbordamento de crueldade, fazem dessa série uma das coisas mais sangrentas que alguém pode ver. Não é recomendada para pessoas impressionáveis e fracas do estômago.

6. Irreversible – Irreversível (2002)

Diretor: Gaspar Noé

País: França

Após o estupro de sua mulher Alex (Monica Belucci), Marcus (Vicent Cassel) e seu amigo Pierre (Albert Dupontel), ex da moça, saem à procura de vingança, indo aos lugares mais podres da cidade. A ação do filme é invertida, ou seja, a história é mostrada de traz pra frente. Começo do filme é na verdade o fim da história, nos mostrando como tudo chegou até ali.

Não há cortes nas cenas, a câmera dá uma pirueta e nos leva para próxima cena, passeia com os personagens, cai, gira, deixa coisas de cabeça-para-baixo, foge de foco, coisas que desnorteiam. A cena do estupro e violência dura mais ou menos 10 minutos, sem cortes, como se a câmera tivesse sido deixada no chão, pra testemunhar o fato, é algo bem angustiante e forte.

O diretor Gaspar Noé faz, na película, uma série de experimentações estéticas para mexer com o espectador. Nem que seja para provocar náuseas.

5. Ichi, The Killer – Ichi, O Assassino (2001)

Diretor: Takashi Miike

País: Japão

Baseado no mangá de Hideo Yamamoto, é um dos filmes mais sanguinários, pervertidos, sem noção e violentos já produzidos. É narrada a história de dois personagens. Kakihara (masoquista ao extremo e afeminado), sub-chefe da gangue ‘do Anjo’; com o sumiço do chefe, descobre uma conspiração em toda a máfia e irá torturar várias pessoas pra descobrir quem está por traz de tudo. O outro personagem é o assassino, que dá nome ao filme ‘Ichi’, que desmembra e destroça suas vítimas com uma espécie de faca super potente nas botas e não poupa a vida de nenhum criminoso ou quem quer que ouse contrariá-lo.

Cortar a própria língua em sinal de “desculpas”, jogar óleo fervente no cara pendurado por garras de ferro fincadas na pele, bochechas puxadas até sangrar, rosto usado como alvo de dardos, são algumas das cenas doentias desse filme, ainda com um pouco de “humor”. Mais um daqueles filmes que você diz “tinha que ser do Japão” (sem preconceitos).

4. Pink Flamingos (1972)

Diretor: John Waters

País: Estados Unidos

Divine é uma drag queen que tem o estranho título de ‘pessoa mais asquerosa do mundo’ e se orgulha muito disso, vive com sua família em um trailer: seu filho Crackers, que adora transar com galinhas e com suas namoradas no galinheiro; sua mãe Mama Edie, uma velha estranha que vive em um berço e ama comer ovos crus; e Cotton, que adora ver Crackers se “satisfazendo” no galinheiro. Mas seu trono está ameaçado por um casal não menos bizarro que ela: eles sequestram jovens que são estupradas no cativeiro por um empregado para engravidarem, após o nascimento dos bebês eles são vendidos para casais de lésbicas.

Uma coisa que posso dizer sobre esse filme, é que ele possuiu uma espécie de comédia que eu nunca vi igual. Ridículo, grotesco, bizarro, mas que consegue te tirar muitos risos. Há cenas de canibalismo, mas são tão mal feitas e ocorrem sem mais nem menos que também são engraçadas, incesto e nudez completam o filme cheio de humor negro.

3. Salò o le 120 Giornate di Sodoma – Saló ou 120 Dias de Sodoma (1976)

Diretor: Pier Paolo Pasolini

País: França/Itália

Ambientado no regime, ditatorial e repressivo, de Mussolini, na Itália da fase terminal da Segunda Grande Guerra, a película, altamente simbólica em constituição cênica e de narrativa, subdivide-se, de forma análoga ao Inferno de Dante, em quatro segmentos – ante inferno; ciclo das manias; da merda e do sangue –, que progridem, em alucinante força, pelas experiências que quatro homens, de grande influência e poder, exercem sobre três meias dúzias de jovens, rapazes e raparigas, de desregramento, humilhação, dominação sexual e animal, diabólica tortura e morte. Efetivamente, a obra poderá ser entendida sob dois pontos de vista, um político, que subjaz toda a substância tratada nesta e, outro, sexual.

O diretor foi assassinado meses após terminar o filme, crime o qual supostamente por motivação política. Pasolini era comunista e homossexual.

2. Thriller – A Cruel Picture (1974)

Diretor: Bo Arn Vibenius

País: Suécia

Madeleine (Christina Lindberg) mora com os pais numa fazenda e é incapaz de falar devido ao trauma de ter sido molestada na infância. Num belo dia, após perder o ônibus, aceita carona de um rapaz, aparentemente bom moço. O rapaz a leva para jantar, depois para a casa dele e injeta heroína nela, sendo obrigada a se prostituir para sustentar seu vício. Depois de um desentendimento com o primeiro cliente, tem seu olho arrancado e passa a ser chama de “One Eye”. Com o dinheiro que ela ganha em seus programas, inicia uma série de treinamentos para arquitetar sua vingança: aulas de tiro, caratê e manobras com automóvel. Película que se tornou cult na cena trash, como um dos raros filmes a mostrar cenas de sexo explícito (não se sabe se foram feitas pela própria atriz).

É bem interessante observá-la deixando de ser uma menina frágil e indefesa e saindo por aí matando geral. Algumas vezes o filme fica entediante, mas compensa, não é tão bizarro, só mesmo trash, como já disse.

Este filme inspirou Quentin Tarantino a criar “Kill Bill”.

1. Begotten (1990)

Diretor: E. Elias Merhige

País: Estados Unidos

Não imagino que alguém consiga entender o filme sem ler alguma sinopse antes. Deus se suicida de forma brutal com uma navalha de barbear. De sua morte emerge a Mãe Natureza, que por sua vez, se autofertiliza com o sêmen do cadáver de Deus, dando a luz a uma criatura bizarra e doente que seria a raça humana. A criatura é descoberta por uns monstros sem rosto que a escravizam e torturam, logo em seguida estupram e matam a Mãe Natureza.

É com certeza o filme mais estranho e indescritível que alguém pode ver na vida, não há como se encaixar em algum gênero ou estética (sendo a mais próxima o surrealismo). A película é toda em preto e branco, sem tons de cinza, o que torna algumas cenas indecifráveis, não há diálogos, apenas barulhos e sons sombrios. O diretor diz ter tido a ideia após um acidente de carro.

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