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quarta-feira, 16 de julho de 2025

Dia do Padeiro – Entre mãos e massas

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06/07/2013 11h17 – Atualizado em 06/07/2013 11h17

Fonte: Da Redação

Nesta segunda-feira, 8 de julho, comemora-se o Dia do Panificador, popularmente conhecido como padeiro. A data é comemorada por ser dia de Santa Isabel, a padroeira dos panificadores.

História

A panificação é uma atividade muito antiga. Os primeiros pães foram assados sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas. A utilização de fornos de barro para cozimento dos mesmos começou com os egípcios, sendo atribuída a eles também a descoberta do acréscimo de líquido fermentado à massa do pão para torná-la leve e macia.
Na mesma época, os judeus também fabricavam pães, porém sem fermento, pois acreditavam que a fermentação era uma forma de putrefação e impureza. A Jeová só ofereciam pão ázimo, sem fermento, o único que consomem até hoje na Páscoa.

Na Europa o pão chegou através dos gregos. O pão romano era feito em casa, pelas mulheres, e depois passou a ser fabricado em padarias públicas. Foi aí que surgiram os primeiros padeiros. Com a queda do Império Romano, as padarias européias desapareceram, retornando o fabrico doméstico do pão na maior parte da Europa.

No século XVII, a França tornou-se o centro de fabricação de pães de luxo, com a introdução dos modernos processos de panificação. Depois, a primazia no fabrico de pão passou a Viena, Áustria.

A invenção de novos processos de moagem da farinha contribuiu muito para a indústria de panificação. Durante o processo de evolução da fabricação de pães foram utilizados para triturar grãos de trigo, os moinhos de pedra manuais, os movidos por animais, os movidos pela água e, finalmente, pelos moinhos de vento. Apenas em 1784 apareceram os moinhos movidos a vapor. Em 1881, com a invenção dos cilindros, a trituração dos grãos de trigo e, conseqüentemente, a produção de pães foi aprimorada consideravelmente.

De acordo com o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre, o Brasil conheceu o pão no século XIX. Antes do pão, o que se conhecia, em tempos coloniais, era o biju de tapioca. No início, a fabricação de pão, no país, obedecia a uma espécie de ritual próprio, com cerimônias e cruzes nas massas. Foi com a chegada dos imigrantes italianos que a atividade da panificação começou se expandir.

Padeiros

Amambaí é uma cidade privilegiada por padeiros de alta qualidade, que estão a longos anos trabalhando na demanda dos pães e outras guloseimas que a população não vive sem. “A profissão é muito gratificante, pois muita gente precisa de nós, por exemplo, sem nosso trabalho os hospitais ficam sem pãozinho e você fica sem café da manhã”, conta Luiz Cleber Gonçalves, padeiro da Panificadora Big Pão há 8 anos.

Luiz conta que começou neste trabalho aos 27 anos como auxiliar de padeiro no Rio Grande do Sul, o tempo passou e, ao chegar a Amambai, aprendeu o que sabe com um dos padeiros mais antigos do município. Segundo ele, a profissão é fácil, mas precisa de muita dedicação.

O padeiro conta que a única parte negativo do trabalho é o horário. Ele entra no serviço as 4 e sai às 8 horas, voltando as 13 e saindo às 17 horas. “Em Amambaí nossa profissão não é tão valorizada, em outros estados a remuneração é muito melhor”, explica Luiz.

Tibúrcio Almada é padeiro na Panificadora Vendrame há 14 anos, mas já está a quase 60 anos trabalhando de padaria em padaria na cidade de Amambai. Tibúrcio afirma que seu amor por pães começou quando pequeno e que não saberia fazer outra coisa.

Segundo ele, não realizou nenhum curso e aprendeu o que hoje faz exercendo o serviço como auxiliar. Apesar de trabalhar cerca de 10 horas por dia, Tibúrcio conta que não pode reclamar de seu serviço.

Pedro Costa de Freitas tem 48 anos e trabalha na Baronesa há 24. Começou como ajudante ali mesmo e hoje em dia, já pode ensinar a profissão para outras pessoas.
“Eu acho que minha profissão é boa, excelente; não tenho nada que reclamar, só a agradecer”, explica ele.

Pedro conta que a experiência veio através de outros padeiros que ali trabalhavam, na época em que o fermento tinha que vir de outra cidade e não existia massa pronta. Hoje se sente orgulhoso em produzir alimentos que são consumidos por muitas pessoas.

Aos que desejam seguir esta profissão, aconselha: “Acho que vale a pena seguir esta profissão, porque é uma profissão que jamais vou ficar desempregado; em qualquer lugar vou ter o meu salário”.

Hoje é dia de Santa Isabel, a padroeira dos panificadores.

Dia do Padeiro - Entre mãos e massas

Luiz Cleber Gonçalves, padeiro da Panificadora Big Pão há 8 anos.

Tibúrcio Almada é padeiro na Panificadora Vendrame há 14 anos.

Pedro Costa de Freitas trabalha na Baronesa há 24 anos.

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