10/06/2014 14h28 – Atualizado em 10/06/2014 14h28
Fonte: Fifa
A invencibilidade do Brasil em casa, a eficiência francesa, o fim do reinado de um ícone do futebol alemão, a dificuldade de um espanhol ao bater pênaltis e uma indesejável e histórica marca que a Itália está prestes a atingir estão na análise estatística do FIFA.com após os últimos amistosos internacionais.
42 anos durou a liderança de Gerd Müller entre os maiores artilheiros da seleção alemã em todos os tempos. A marca foi batida na última sexta por Miroslav Klose. Müller havia assumido a primeira posição em 1972, quando destronou Uwe Seeler. O seu 68º e último gol pela seleção ocorrera dois anos depois, justamente para dar a vitória à Alemanha Ocidental sobre a Holanda, na final da Copa do Mundo da FIFA 1974. Klose igualou a marca de Müller em setembro de 2013, e assumiu a liderança marcando um dos gols da vitória alemã sobre a Armênia, sexta-feira, por 6 a 1. No entanto, Gerd Müller segue superando Klose quando o assunto é a média de gols. Com 68 em 62 jogos, tem aproveitamento de 1,10 por jogo, contra 0,52 de Klose (69 gols em 132 partidas). Klose precisa de apenas mais um gol para igualar outro recorde: o de Ronaldo, maior artilheiro da história da Copa do Mundo da FIFA, com 15 tentos.
9 vitórias consecutivas dão ao Brasil o feito de ser a seleção com a maior sequência de vitórias atualmente entre todas as 32 que disputarão a Copa do Mundo da FIFA. A seleção de Luiz Felipe Scolari bateu o Panamá por 4 a 0 e a Sérvia por 1 a 0 na semana passada. Assim, sofreu apenas um gol nos últimos 702 minutos em que esteve em campo. Os pentacampeões mundiais também ostentam a marca de 36 jogos sem perder em casa. A última vez foi em 2002, quando o Paraguai estragou a festa pelo título na Coreia do Sul/Japão. O jogo foi o da despedida de Felipão, e nomes como Cafu, Roberto Carlos, Ronaldinho, Rivaldo e Ronaldo estiveram em campo naquela tarde em Fortaleza.
8 gols a zero foi o massacre que a França impôs à Jamaica neste domingo. O placar igualou a segunda maior vitória da história da seleção azul. A maior goleada francesa segue sendo o 10 a 0 aplicado sobre o Azerbaijão em 1995. Esta foi a quarta vez em que a seleção gaulesa ganhou uma partida por 8 a 0. Karim Benzema marcou duas vezes contra os jamaicanos, enquanto Antoine Griezmann saiu do banco e anotou dois. Com isso, nos seus últimos 45 minutos dentro de campo, Griezmann balançou as redes em três oportunidades. O selecionado de Didier Deschamps agora tem seis vitórias e um empate nos últimos sete jogos dentro do território francês. Nesse período, sofreu apenas um gol.
7jogos sem vitórias é a marca a que chegou a Itália, que está a apenas uma partida de igualar a sua pior sequência em todos os tempos. Claudio Marchisio marcou o primeiro gol da Azzurra em 2014, deixando a equipe em vantagem contra Luxemburgo — seleção que havia sido vencida pela Itália em todos os oito jogos anteriores. No entanto, um gol de cabeça do zagueiro Maxime Chanot, no finzinho do jogo, deu a Luxemburgo um histórico empate em 1 a 1 contra uma seleção que está 110 posições à sua frente no Ranking Mundial da FIFA/Coca-Cola. Esse foi apenas o segundo gol que Luxemburgo marcou na Itália em todos os tempos. A Azzurra, que bateu o Fluminense em um amistoso não oficial neste domingo por 5 a 3, entrará pela quinta vez seguida em uma Copa do Mundo sem ter conseguido vencer o último amistoso antes do torneio. A última vez foi em 1994, quando Giuseppe Signori marcou o único gol da partida diante da Costa Rica, antes do Mundial dos Estados Unidos. Se a Itália não conseguir vencer a Inglaterra em Manaus, no sábado, igualará os oito jogos que ficou sem vencer no final da década de 1950 — uma marca histórica e negativa de uma equipe que contava com nomes como Lorenzo Buffon, Alcides Ghiggia e Giampietro Boniperti.
3pênaltis perdidos de forma consecutiva em partidas da Espanha é a marca a que chegou Cesc Fàbregas no último sábado. O meio-campista de 27 anos, que marcou os gols decisivos de duas decisões por pênaltis nas edições de 2008 e 2012 da Eurocopa, teve uma cobrança defendida pelo goleiro Claudio Bravo em um amistoso em 2011, quando a Espanha venceu o Chile por 3 a 2. No empate em 1 a 1 com a França, pelas eliminatórias para o Brasil 2014, foi Lloris quem defendeu a cobrança. No último sábado, mais um erro: Fàbregas acertou o travessão na vitória por 2 a 0 sobre El Salvador. A Espanha, que chegou a marcar 13 gols em dois jogos em junho de 2013, agora não consegue balançar as redes mais do que duas vezes há 12 partidas.
