22.4 C
Dourados
terça-feira, 16 de setembro de 2025

Estádios, aeroportos e telecomunicações são finalizados para Copa

- Publicidade -

11/06/2014 16h28 – Atualizado em 11/06/2014 16h28

Fonte: Portal Brasil

O Brasil apresentou bilhões de reais em investimentos nas obras de infraestrutura envolvendo projetos de mobilidade urbana nos grandes centros, rodovias, ferrovias e modernização de seus principais portos e aeroportos. Os grandes eventos aumentam a visibilidade do País e trazem mais turistas estrangeiros. A Copa do Mundo 2014 é uma oportunidade para incrementar a infraestrutura, antecipando obras e intervenções que eram necessárias mesmo sem a realização do evento. É o caso do investimento em mobilidade urbana e das obras nos aeroportos e portos.

O plano de investimentos nas cidades-sede da Copa totaliza R$ 25,6 bilhões. Uma parcela desses investimentos, no montante de mais de R$ 17 bilhões, faz parte da chamada Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014. Constam da Matriz, mas são investimentos que permanecerão muito depois do apito final no Maracanã.

O Brasil está investindo em mobilidade urbana, aeroportos, e financiamento para a modernização de estádios no primeiro ciclo de investimentos, bem como segurança, telecomunicações e turismo nos 2º e 3º ciclos, além de políticas públicas potencializadas pela Copa, como energia, qualificação pelo Pronatec e hotelaria.

No total, foram investidos R$ 17,6 bilhões em infraestrutura para a Copa do Mundo 2014. Dentre os gastos, constam R$ 8 bilhões em mobilidade, R$ 6,3 bilhões em aeroportos, R$ 1,9 bilhão em segurança, R$ 200 milhões em turismo, R$ 600 milhões em portos, R$ 400 milhões em telecomunicação e R$ 200 milhões em outras instalações.

Estádios construídos e aprovados

A pouco menos de um mês da abertura da Copa do Mundo, os 12 estádios que receberão as 64 partidas do torneio já foram testados. Metade das arenas foi inaugurada entre 2012 e 2013 para receber a Copa das Confederações e os outros seis palcos receberam jogo-teste neste ano. Os estádios foram pagos com financiamento federal pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), recursos locais e privados.

Os Projetos apresentam diversas novidades que aumentam o padrão de segurança e conforto para torcedores, delegações e imprensa. As medidas de sustentabilidade adotadas nas construções e operações das arenas servirão como referência, inclusive, para os próximos mundiais da Fifa.

Com propostas arquitetônicas inovadoras, que aumentam a iluminação e a ventilação internas, coberturas autolimpantes, que captam água da chuva, assentos rebatíveis e com encosto, campos de jogo com dimensões padronizadas (105 metros por 68 metros), iluminação homogênea e própria para transmissões Full HD, acessibilidade, câmeras que permitem reconhecimento facial e centros de comando para operar todos os sistemas das arenas são algumas das ações que prometem elevar o nível dos espetáculos no Brasil.

Aeroportos e portos

O projeto para a Copa inclui concessões de seis aeroportos: Brasília (DF), Campinas (SP), Guarulhos (SP), São Gonçalo do Amarante (RN), Galeão (RJ) e Confins (MG). Além disso, investimentos de R$ 6,28 bi para melhoria da infraestrutura aeroportuária em terminais de passageiros, pistas e pátios, e adequações operacionais. Os 21 empreendimentos de reforma e construção de terminais de passageiros aumentarão em 81% a capacidade de recepção de passageiros nos aeroportos da Copa.

A capacidade de atender turistas brasileiros e estrangeiros já é, hoje, maior do que o necessário. Durante os 45 dias que marcam o evento esportivo no Brasil, os aeroportos das cidades-sede terão aumento de 209% no número de funcionários públicos responsáveis pela segurança nos terminais, como os agentes da Polícia Federal e da Receita Federal.

O grande teste antes da Copa aconteceu no feriado prolongado da Páscoa, em abril, quando cerca de 4 milhões de passageiros circularam pelos aeroportos brasileiros, com operações dentro da normalidade. É um número semelhante ao de brasileiros e estrangeiros que devem voar pelo Brasil durante a Copa do Mundo.

Os investimentos associados aos portos chegam a R$ 587 milhões, para melhoria nos terminais em Fortaleza, Natal, Manaus, Recife e Salvador, e para alinhamento do cais em Santos (SP).

Passagens aéreas

O governo criou um comitê interministerial para discutir e fiscalizar preços, tarifas e a qualidade dos serviços durante a Copa. Em caso de preços abusivos, os órgãos de defesa do consumidor podem agir. Sobre os hotéis, o Ministério do Turismo criou um site sobre hospitalidade para divulgar opções de hospedagens alternativas. Quanto às passagens, a Anac aumentou a malha aérea para estimular a diminuição dos preços.

Quanto à quantidade de voos e demanda, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou um aumento de 1.973 novos voos entre 6 de junho e 20 de julho, com objetivo de reforçar a malha aérea e diminuir os preços das passagens durante a Copa do Mundo.

Mobilidade Urbana

A Copa representou uma oportunidade para concentrar e acelerar os investimentos em infraestrutura urbana nas principais cidades do País. Foram investidos R$ 8 bilhões em projetos de mobilidade urbana, que beneficiarão a população que vive na região metropolitana das cidades-sedes, um contingente de mais de 62 milhões de pessoas. O governo federal vem fazendo investimentos em mobilidade urbana desde 2011.

São 45 obras de mobilidade urbana que priorizam o transporte coletivo. Projetos que incluem corredores e vias para ônibus; estações, terminais e Centrais de Controle de Tráfego; BRTs (Bus Rapid Transit); VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos). No total, o governo investiu mais de R$ 8 bilhões nessas obras. Os novos modelos de transportes são mais eficientes e sustentáveis. Com o uso de novas tecnologias, têm potencial para reduzir emissões de CO2 e propiciam menor consumo energético.

Telecomunicações

O serviço em telecomunicações foi modernizado em todo o País, com investimentos de R$ 233 milhões da Telebras, para expandir a rede de fibra óptica da estatal, e R$ 171 milhões da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para modernizar os procedimentos e a fiscalização. Durante a competição, as cidades-sede estarão conectadas por uma infraestrutura de telecomunicações complexa e robusta, que suportará a transmissão das imagens dos jogos até o ponto central da FIFA, de onde serão distribuídas para um público previsto de metade da população mundial. As 12 cidades-sede passaram a contar com tecnologia móvel 4G, até 10 vezes mais rápido que o atual.

Os compromissos de expansão da telefonia móvel 4G permitirão a plena operação deste serviço nas 12 sedes, bem como em todas as capitais e Municípios com mais de 500 mil habitantes até maio de 2014. Destaca-se que, nos 12 estádios, haverá investimentos privados de aproximadamente R$ 200 milhões para a implantação da infraestrutura necessária aos serviços de telefonia móvel e banda larga.

De acordo com o professor do Departamento de Matemática da Universidade de Brasília, Leonardo Lazarte, especialista em internet e conectividade, o principal diferencial em relação ao uso da internet na Copa de 2014 é a concretização da tecnologia 4G, uma revolução na transmissão de dados. “Comparada com a Copa da África do Sul, disputada quatro anos atrás, a Copa no Brasil poderá utilizar a tecnologia 4G, especialmente no Estádio Nacional de Brasília, que possui equipamento e aparato suficiente para a demanda. O acesso à internet, publicação de fotos nas redes sociais, uso de câmeras, enfim, tudo será mais ágil. A largura da banda será disponibilizada e otimizada. As pessoas, certamente, poderão estar mais conectadas”, destacou.

Estádios, aeroportos e telecomunicações são finalizados para Copa

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -

Últimas Notícias

Coluna Prosa&Política

- Publicidade-