24.8 C
Dourados
terça-feira, 16 de setembro de 2025

Pirlo e Buffon novamente juntos, para o bem da Azzurra

- Publicidade -

13/06/2014 13h18 – Atualizado em 13/06/2014 13h18

Fonte: FIFA

Campanha irrepreensível nas eliminatórias europeias, ciclo pontuado por resultados positivos e moral em alta antes da Copa do Mundo da FIFA. No papel, a Itália de Cesare Prandelli que chega ao Brasil 2014 poderia muito bem ser comparada à de 2010, não fosse uma diferença importante: ao contrário do último Mundial, Gianluigi Buffon e Andrea Pirlo estão novamente juntos, em forma e prontos para liderar a Azzurra.

Há quatro anos, foi exatamente este “pequeno detalhe” que acabou faltando à equipe comandada por Marcelo Lippi, que chegava à África do Sul esperançosa em defender o título de 2006 – até perder o maestro de seu meio-campo ainda antes da Copa e seu histórico arqueiro na partida de estreia contra o Paraguai. Um choque grande demais para o elenco, que acabou se despedindo da competição sem vitórias e com uma frustração que ecoa até hoje.

“Na última Copa tivemos muito azar quando perdemos nossos dois jogadores mais importantes por lesão. Isso acabou influenciando negativamente nossa campanha”, relembra o zagueiro Giorgio Chiellini à FIFA. “Então, agora, com eles de novo em forma, a esperança é que possamos ir mais longe, apesar do grupo difícil que temos.”

Mais até do que na importância da dupla em campo, é na questão psicológica que a influência poderá ser notada no Brasil. Afinal, foi em um certo dia 9 de julho de 2006, em Berlim, que Pirlo e Buffon entraram juntos em campo pela última vez em um Mundial da FIFA, exatamente na partida em que a Itália derrotou a França nos pênaltis e levantou a taça pela quarta vez. Uma combinação que não só dá moral para os italianos, mas que certamente mexe com a Inglaterra, rival deste sábado em Manaus, na partida de abertura do Grupo D.

Oito anos depois, Pirlo e Buffon seguem em grande fase na Juventus e como principais expoentes de uma Azzurra que, se ainda tem contas a acertar na Copa, ao menos recuperou sua reputação desde a chegada de Prandelli, em 2010, com campanhas bem sucedidas na UEFA Euro 2012 (vice-campeã) e na última Copa das Confederações da FIFA (terceiro lugar).

“Pirlo e Buffon são nossos jogadores mais importantes. Eles têm personalidade e fazem o time todo jogar. Então é preciso cuidar bem deles”, completa Chiellini, corroborado por Claudio Marchisio, outro parceiro de Velha Senhora. “Tenho o privilégio de jogar e aprender com eles, principalmente com o Pirlo, que me ensinou muito na posição. Eles são os pilares desta equipe há quatro anos e serão extremamente importantes em uma competição como a Copa.”

Equilíbrio de forças
Se Buffon e Pirlo voltam a uma Copa novamente como destaques da Itália, jogadores como Andrea Barzagli, Daniele de Rossi – outros remanescentes da conquista de 2006 –, Chiellini e o próprio Marchisio também seguem cotados com Prandelli. E, para o treinador de 56 anos, é exatamente essa base experiente que vem permitindo uma renovação gradual do elenco nos últimos anos.

Assim, mesmo que a confiança neles ainda seja incondicional, para o comandante, vale ficar de olho bem aberto em nomes que se juntaram à equipe recentemente, como os atacantes Ciro Immobile e Lorenzo Insigne e o defensor Matteo Darmian.

“Claro que jogadores como eles são essenciais para qualquer técnico, pela qualidade e atitude que têm. Mas é bom contar com o entusiasmo e a criatividade de outros mais jovens, que sempre sonharam em jogar uma Copa”, explica Prandelli também à FIFA. “Eles acrescentam um pouco de irreverência e podem fazer algo inesperado. Nosso time está rejuvenescido e é exatamente isso que queríamos para esta Copa.”

É com esta mescla e o ânimo renovado que a Itália espera evitar as mesmas armadilhas do Mundial de 2010 para continuar o bom caminho iniciado há quatro anos – a começar pelo duelo contra um antigo rival, em partida que reviverá as quartas de final da Euro 2012, quando a Azzurra levou a melhor nos pênaltis. Será, no entanto, um reencontro diferente, sem tantas revanches e com muitas caras novas.

“Nossa equipe é ligeiramente mais jovem que a da Euro, mas acho que, nesse aspecto, a Inglaterra mudou ainda mais”, completa Chiellini. Para ele e seus companheiros de Azzurra, nada melhor, então, do que estar no mesmo lado dos dois experientes campeões mundiais – e poder contar com eles de fato.

Pirlo e Buffon novamente juntos, para o bem da Azzurra

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -

Últimas Notícias

Coluna Prosa&Política

- Publicidade-