13/06/2014 13h37 – Atualizado em 13/06/2014 13h37
Fonte: FIFA
A seleção da Grécia sempre pode aprontar uma surpresa. É só se lembrar da conquista da Eurocopa de 2004, na final contra o anfitrião Portugal. Porém, em duas participações na Copa do Mundo da FIFA – 1994 e 2010 –, os helênicos nunca passaram da fase de grupos.
Mesmo assim, o zagueiro Socratis Papastathopoulos não considera a sua seleção uma zebra, como contou ao FIFA.com. “A nossa seleção já teve muitos êxitos, principalmente em grandes torneios como a Eurocopa ou o Mundial. Os favoritos são sempre as equipes que estão na melhor forma.”
De um modo geral, a distinção entre favoritos e surpresas não agrada ao grego de 26 anos. Segundo Papastathopoulos, a única coisa que importa é o desempenho dentro de campo. Para jogar uma boa Copa do Mundo, o zagueiro quer fazer valer a experiência acumulada em 2010, na África do Sul. Ele estava lá quando a sua seleção derrotou a Nigéria por 2 a 1, alcançando a primeira vitória grega da história em Mundiais.
“Tenho ótimas lembranças (de 2010). Foi a minha primeira participação em uma Copa do Mundo. Além disso, foi o primeiro Mundial que teve uma vitória grega. Fiquei muito feliz por termos ganhado”, diz.
Oitavas de final – e depois?
Se depender dele, os gregos têm boas chances de chegar mais longe ainda no Mundial do Brasil. Na terceira rodada, a fase de grupos deverá estar superada. Para o zagueiro do vice-campeão alemão Borussia Dortmund, o grupo, que conta com Colômbia, Japão e Costa do Marfim, é equilibrado. Por isso, ele acredita que as vagas estão em aberto.
Com 47 jogos com o uniforme da Grécia, Papastathopoulos tem como objetivo chegar às oitavas de final. “Ficarei muito satisfeito se a nossa equipe ficar entre as 16 melhores da competição.” No entanto, a Grécia não precisa parar por aí. “Depois, tudo é possível, como já vimos acontecer várias vezes.”
A confiança de Socratis – como costuma ser chamado pelos alemães, para quem o seu sobrenome parece complicado – é fruto da convivência com os dois treinadores atuais: Jürgen Klopp, no Borussia Dortmund, e Fernando Santos, na seleção da Grécia. Ao citá-los, o defensor não poupa elogios: “Tenho muita sorte e fico muito feliz de poder trabalhar com esses dois grandes comandantes”, afirma.
Sob influência da filosofia dos dois treinadores, o camisa 19 dos helênicos acredita que estará 100% preparado, mental e fisicamente, para ajudar o seu conjunto da melhor forma. Valendo-se do trabalho em equipe e a defesa sólida – as marcas da seleção –, a Grécia, atual 12ª colocada no Ranking Mundial da FIFA/Coca-Cola, quer chegar o mais alto possível.
Socratis acredita que os colegas do Borussia Dortmund também podem chegar ao topo com a seleção alemã. Assim, deseja sorte aos germânicos. “Se a Alemanha chegar à final – e nós não estivermos lá –, torcerei por ela”, garante.
