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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Os laços que unem a grande família marfinense

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18/06/2014 15h00 – Atualizado em 18/06/2014 15h00

Fonte: FIFA

São fortes os laços que unem os jogadores da Costa do Marfim na Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014™. “Nós nos conhecemos há muito tempo, somos uma família”, disse Kolo Touré em entrevista ao FIFA.com, refletindo sobre o espírito de união e o clima descontraído que impera na delegação marfinense. “Muitos de nós cresceram juntos e de meninos viraram homens”, completou o zagueiro do Liverpool.

Quando chegaram ao Recife, às vésperas da partida contra o Japão pelo Grupo C, a ordem do dia para os Elefantes não eram os treinos ou alguma reunião da equipe. O técnico Sabri Lamouchi não agrupou o elenco para falar de tática. Os jogadores simplesmente vagavam pelo saguão do hotel, embora o inconfundível cor de laranja dos abrigos denunciasse a presença de grandes ídolos do futebol mundial na capital pernambucana.

O astro Didier Drogba posava para fotos com os fãs. Esbanjando sorrisos, mostrava-se tão acessível quanto Yaya Touré, irmão de Kolo, um dos principais nomes do Manchester City na temporada e três vezes eleito o melhor jogador da África. “Sempre há um sentimento especial na seleção quando nos reunimos”, comentou Drogba, eterno ídolo do Chelsea, com quem conquistou a Liga dos Campeões da UEFA em 2012.

Os companheiros se aglomeravam ao redor de Drogba, enquanto uns conversavam com funcionários do hotel sobre detalhes comuns a qualquer hóspede. Encostado a uma parede de mármore, o lateral direito Serge Aurier, o caçula da equipe que está na mira do Arsenal, fazia piadas e ria com Salomon Kalou, do Lille, e Gervinho, da Roma. Eles falam em fazer uma caminhada pela orla do Recife. Surgem as objeções de sempre, mas elas são logo dissipadas. Afinal, é o que os jogadores querem — o problema é dos seguranças. “Somos um família, com certeza”, afirmou Kalou. “Os mais novos e os mais velhos são todos iguais na seleção, e nos divertimos juntos.”

Aos 33 anos, Kolo Touré está disputando a sua última Copa do Mundo, e a opinião dele é semelhante. “Pode soar engraçado mas, quando nos reunimos, somos como irmãos”, declarou o ex-jogador do Arsenal. “Sempre é uma atmosfera diferente dos nossos clubes. Somos todos do mesmo país. Temos a mesma atitudade e a mesma mentalidade”, acrescentou ele, cumprimentando um integrante da comissão técnica.

Todos os titulares da seleção marfinense atuam nas principais ligas da Europa, e vêm de uma longa e dura temporada jogando no mais alto nível. Há um certo alívio pelo reencontro com rostos conhecidos, velhos amigos e até familiares, no caso dos irmãos Touré. Mas isso não significa que os africanos estejam em ritmo de férias no Brasil. “Pode parecer que estamos relaxados, mas não é nenhuma brincadeira para nós”, garante Drogba com um olhar compenetrado. “Estamos aqui para trabalhar e mostrar serviço. Queremos jogar para valer, jogar como time e manter o foco.”

Os laços que unem a grande família marfinense

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