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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Lembrar o passado e mudar o presente

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21/06/2014 09h52 – Atualizado em 21/06/2014 09h52

Fonte: FIFA

O Mundial não começou da melhor forma para a seleção portuguesa, que além de uma pesada derrota (4-0) com a Alemanha, perdeu alguns dos seus titulares habituais devido a lesão e castigos. Mas o passado mostra que nem sempre uma má entrada em prova é sinónimo de más notícias. Nos Europeus de 2004 e 2012 Portugal também entrou com o pé esquerdo e acabou por ir longe.

O jogo de domingo com os Estados Unidos assume uma importância crucial para Portugal e uma vitória traria certamente outro ânimo a uma equipa que, além de não ter ainda pontuado, tem sofrido uma série de baixas. Dos 23 que chegaram ao Brasil, já só restam 22 e nem todos estão disponíveis para a partida de domingo: Fábio Coentrão já regressou a Lisboa, Pepe cumpre um jogo de castigo; Rui Patrício e Hugo Almeida só recuperam das lesões depois de terminada a fase de grupos. Bruno Alves lesionou-se e permanece em dúvida. Todos eles foram titulares frente à Alemanha e Paulo Bento terá assim fazer muitas alterações na equipa para enfrentar os norte-americanos.

À primeira vista o cenário parece desanimador, mas o passado mostra que nada está perdido. E um dos primeiros a dar moral foi o ex-técnico Luiz Felipe Scolari: “Quero lembrar a Portugal e aos amigos portugueses que na Eurocopa de 2004, quando eu era o técnico, perdemos o primeiro jogo e nos classificamos. O único incentivo que posso dar é que perdemos lá e fomos à final”. O Euro 2004 é realmente um bom exemplo. Portugal perdeu o jogo de estreia com a Grécia, mas acabou por chegar à final, deixando pelo caminho equipas como a Espanha, a Inglaterra e a Holanda. E só voltaria a perder no último jogo, novamente contra os gregos.

No Euro 2012, e já com Paulo Bento ao comando da equipa, Portugal também perdeu com a Alemanha na estreia, mas a partir daí só somou vitórias. Venceu a Dinamarca e a Holanda, ganhou à República Checa nos quartos-de-final e só seria novamente derrotado (através da marcação de grandes penalidades) nas meias-finais frente à Espanha, equipa que viria a ganhar o troféu. Aliás, a Espanha já tinha sido deixado más memórias no Mundial de 2010, ao vencer Portugal nos quartos-de-final. Pelo menos este cenário não terá repetição no Brasil, uma vez que os atuais detentores do título de campeões do mundo já foram afastados da Copa.

“Não é a primeira vez que estamos pressionados em fase de grupos,” admitiu Paulo Bento no final do jogo com a Alemanha, sublinhando: “Continuamos a depender de nós para alcançar o primeiro objetivo neste Mundial e é por isso que lutaremos. É um momento difícil, de insatisfação, entrar num Mundial com este resultado e condicionalismos, mas continuo a dizer o mesmo: na adversidade vemos quem somos”.

Hélder Postiga também desvalorizou esta pressão extra provocada pelo mau início na prova: “A pressão vai existir sempre num Mundial, mesmo que o jogo tivesse decorrido de forma diferente. Podem faltar-nos jogadores, mas em empenho vai sobrar”. A equipa portuguesa chegou esta noite a Manaus onde, apesar da chuva intensa, foi recebida por centenas de adeptos. A seleção de Portugal treina hoje às 19h30 locais no Arena Amazónia e antes Paulo Bento fará a antevisão do jogo com os Estados Unidos.

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